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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Onimusha 3: Demon Siege


Onimusha 3: Demon Siege (em japonês: 鬼武者3 :悪魔の包囲?) é um jogo desenvolvido e publicado pela Capcom que foi lançado em 2004 para o consolePlayStation 2.

Samanosuke, ao enfrentar o Nobunaga, é enviado ao futuro, mais especificamente à Paris de 2004, onde se encontra Jaques (personagem de Jean Reno), o qual, logo após tal encontro, também atravessa a fenda no tempo e chega ao Japão do Século XVI. Os dois protagonistas lutam em suas épocas invertidas, inclusive se ajudando mutuamente através de Ako (uma Tengu que pode viajar no tempo, além de ter outros poderes), para deterem Nobunaga. A flexibilidade em mudanças de armas e trocas seqüenciadas de séculos (XVI e XXI) pautam o jogo.

(ps2)

GRAFICO 9,4
SOM 9,1
HISTORIA 10
JOGABILIDADE 10

VIDEO


Red Dead Redemption


Red Dead Redemption é muito diferente do primeiro game (Red Dead Revolver) em uma série de quesitos. É claro, o faroeste continua mais forte do que nunca, mas a Rockstar inova bravamente no que diz respeito ao mundo aberto do jogo. O cenário é simplesmente impressionante.

Desta vez, o personagem principal é John Marston (e não Red Harlow, de Revolver), um fora-da-lei que sossegou e não causa mais problemas à sociedade. Só que "alguns assuntos" do passado vêm à tona e forçam Marston a abandonar sua família e sua casa. O resultado? Uma vida selvagem com muitas corridas a cavalo, pancadarias em trens e caçadas.

De forma contrária ao antecessor de Redemption, somente um personagem — Marston — é controlado. Ainda assim, o modo Deadeye ainda consta no novo jogo, fazendo com que o protagonista se mova mais lentamente para uma maior precisão dos disparos. Gradativamente, o jogador consegue explorar cada vez mais esse modo até chegar a um ponto em que vários inimigos sucumbam à velocidade do personagem.

O cavalo do jogador é essencial em certas situações. Além de combater em cima da montaria e utilizar o sistema Deadeye enquanto montado, o gamer tem a chance de passear com o equino pelos cenários liberados e enfrentar inimigos montados de maneira emocionante. Mérito para a tecnologia Euphoria, que garante uma boa variedade de animações de morte dos oponentes.

Como um todo, Redemption se assemelha bastante a certos games da série GTA. Há, sim, autoridades locais, pessoas de todos os tipos e muitos ambientes a serem explorados, principalmente dentro das cidades maiores. Minigames também tomam um pouco do tempo do jogador durante a estadia de Marston nas comunidades. Bem, quem nunca quis brincar de bater rapidamente com uma faca afiada por entre os cinco dedos da mão?

(XBOX 360,PS3)

GRAFICO 9,8
SOM 9,7
HISTORIA 9,8
JOGABILIDADE 10

VIDEO


Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 é o terceiro jogo da trilogia baseada em um dos animes mais populares do mundo. Contando com 20 arenas diferentes, o título expande ainda mais a fórmula de seu antecessor, aumentando significativamente o leque de possibilidades com novos movimentos e a maior lista de personagens já vista; ao todo mais de 150 lutadores da série podem ser escolhidos.

Entre as novidades implementadas no título estão novos ataques, combos e contra-golpes, além de um aperfeiçoamento dos controles sensíveis a movimento do Wii; golpes como o famoso Kamehameha são realizados com o simular dos movimentos característicos do anime com o controle.

Outra grande novidade adicionada ao pacote é o novo sistema que alterna o período da fase entre dia e noite ao longo da luta. A grande sacada está na lua cheia do período noturno, afinal, os sayajins transformam-se em macacos gigantes quando são expostos a esta fase lunar.

(ps2)

GRAFICO 7,4
SOM 7,1
HISTORIA 8,5
JOGABILIDADE 7,0

VIDEO

Dragon Ball Z: Infinite World


Dragon Ball Z: Infinite World é o último título relacionado à franquia no lendário PlayStation 2. Muitos dos atributos dos jogos antecessores estão presentes no título, algo muito atraente para os fãs da franquia. A equipe de desenvolvimento é a mesma responsável pela série Budokai e também traz diversos recursos novos ao universo de Goku.

Novamente, os focos são as lutas. A liberdade de exploração retorna no título, e permite que o jogador obtenha diversos objetivos que se encontram espalhados pelo mapa. Além disso, existe também uma série de minigames divertidos, com temas referentes à trama da obra de Akira Toriyama,

A famosa perseguição envolvendo Goku e o macaco de Kaioh será retratada de maneira divertida e peculiar. Além disso, existem diversos outros desafios, como lutas sob parâmetros específicos e a eliminação de diversos inimigos até o limite de tempo.

O sistema de lutas será similar aos antecessores. A posição defensiva terá diversos recursos deverão ser dominados pelo jogador para adquirir um bom desempenho. Entre eles está a possibilidade de simplesmente desviar dos golpes inimigos ou até mesmo teletransportar para escapar de ataques mais fatais.

Os gráficos em estilo cel-shade mantêm a característica da série, e apresentam mais detalhados do que nunca. Além disso, existem cerca de 40 personagens disponíveis para serem selecionados. O número ainda pode ser expandido através das fusões e transformações que ocorrem na trama

(ps2)

GRAFICO 7,0
SOM 6,9
HISTORIA 8,5
JOGABILIDADE 7,5


VIDEO


Miyamoto sugere modos online em games de Mario

Em uma entrevista, Shigeru Miyamoto (o "chefão" da Nintendo) disse que é possível que os próximos jogos do bigodudo encanador possam contar com modos online. Ao ser indagado sobre a falta de um componente multiplayer online no título New Super Mario Bros. Wii, Miyamoto forneceu algumas explicações:

"Bem, não foi apenas por motivos tecnológicos que isso não apareceu no game. Pois, como vocês já sabem, nós já temos online em Smash Bros. e, tecnologicamente falando, eu não acho que isso crie grandes problemas com 'lag'. Isso diz respeito apenas às nossas prioridades no que tem relação ao desenvolvimento de um game. Em New Super Mario Bros. Wii, Nós apenas priorizamos a criação de um modo multiplayer no qual quatro jogadores podem sentar juntos e jogar enquanto um olha na cara do outro."

Quatro personagens e muita diversão

"Pensamos que isso era o aspecto mais importante no jogo, mas não podemos prever o futuro. Levando em consideração que os ambientes em rede estão ficando cada vez maiores e melhores, é possível que, em uma edição futura, seja feita a incorporação de um modo multiplayer online para um jogo de ação em tempo real. Mas eu estou falando apenas sobre o aspecto tecnológico aqui. O que é mais importante, é claro, é se isso vai melhorar o aspecto da diversão do game em questão.

Rock Band: Atualizações da Semana.

A Harmonix confirmou as faixas que serão disponibilizadas na atualização desta semana da franquia Rock Band para os consoles Xbox 360, PlayStation 3 e Wii. A bola da vez é a banda Alice In Chains, que depois de 14 anos de “descanso” lançou um novo álbum em setembro do ano passado.

Como de costume, as trilhas chegam primeiro no Xbox 360 e Wii, no dia 12 de janeiro, e depois na PlayStation Network (dia 14). Cada música sai por US$ 1,99 ou 160Microsoft Points(MS Points), ou ainda, 200 Wii Points. Os usuários do Xbox 360 e PS3 também podem optar pela compra dos pacotes. O Alice in Chains Pack 02 fica por US$ 8,50 ou 680Microsoft Points(MS Points).

Alice in Chains Pack 02
Xbox 360, Wii (05/01) e PS3 (07/01)

novidade

O jogo que parecia nunca sair do papel ou das fases de demonstração finalmente começa a ganhar mais forma. Estamos falando da grande aposta da Sony no mundo da corrida, Gran Turismo 5, que já está em desenvolvimento para PlayStation 3 há mais de cinco anos.

Dano em todos os veículos

Na última edição da revista oficial PlayStation (Official PlayStation Magazine), as páginas centrais foram tomadas pela confirmação de que o game terá mais de 1.000 carros. Todos eles serão deformados com as colisões — ainda que 170 deles, preparados para corrida, tenham dano de nível superior aos demais, mostrando quebras também no interior — e sofrerão perda de desempenho graças a isso.


Novas sreens de GT 5

Pela primeira vez na história da franquia os carros da modalidade NASCAR darão as caras nas pistas, ao lado de pistas e veículos de fórmula Indy (o que já foi visto com a própria presença de Indianápolis no campeonato GT Academy, além do circuito de Daytona que já está confirmado).


Corridas noturnas


Você tem saudades das corridas noturnas na rota especial? Então se prepare, pois ainda de acordo com a revista, todas as pistas terão versões diurnas e noturnas (os trailers anteriores já demonstravam os faróis em pleno funcionamento). O artigo menciona a presença de efeitos climáticos, mas nada muito específico.


Mercedes é a estrela da vez

E aos que tinham medo que Gran Turismo 5 reduzisse algo em termos de qualidade gráfica para poder melhorar outros aspectos, aí vai uma boa notícia: o game continua rodando em 1080p a 60 quadros por segundo, com suporte para nada menos do que dezesseis veículos nas partidas online.

Tecnologias de ponta e outros toques especiais


As últimas surpresas reveladas pelo artigo da OPM também impressionaram. O jogador poderá utilizar a câmera do console para utilizar o recurso de Head Tracking, isto é, de acompanhamento da posição da cabeça do jogador para fazer com que a câmera do jogo mude. Isto significa que você pode inclinar ligeiramente a cabeça para um lado para olhar pelo retrovisor, por exemplo (a resposta é exagerada na tela).


E quem quiser o máximo da experiência das corridas poderá ligar três PlayStation 3 juntos com três televisões para ver o jogo rodando nas três telas, ampliando o campo de visão, exatamente como visto em Forza Motorsport 3.


Todos os detalhes deste carrão

Depois de uma corrida perfeita? Acesse diretamente do console a sua conta do YouTube e faça upload do vídeo da corrida em resolução HD!


Direto da CES


Mas as notícias da revista não são tudo, afinal, muitos dos repórteres que estão passando pela CES (a grande feira mundial de eletrônicos que abriu as portas para o público geral hoje) já confirmaram que Gran Turismo 5 está presente e com pistas novas.


A demonstração traz quatro circuitos, sendo a maior novidade Nurburgring. Existem doze carros para os corredores escolherem e alguns vídeos mostraram brevemente a McLaren F1. Enquanto o game não chega às prateleiras, vocês podem ao menos conferir a capa oficial, que mescla linhas com belos efeitos de transparências:


Capa oficial mostrada no Blog da companhia

Poseidon dará o ar da graça em God of War III.

Para os que estavam se perguntando quem mais seria trucidado por Kratos em sua saga épica, uma resposta parece surgir através de uma revista oriental: Poseidon. Segundo várias imagens mostradas na publicação, Poseidon parece ser um dos personagens que aparecerão no título — e, sendo um deus grego, estará muito provavelmente sujeito à cólera do espartano.

Além do deus dos mares e seu tradicional tridente, outras imagens mostram diversos elementos a serem encontrados no terceiro capítulo da franquia: a grandeza da jogabilidade, em que Kratos aparece minúsculo diante de outros elementos do cenário; um personagem empunhando as Cestus (de quem, muito provavelmente, nosso protagonista as obterá); e até mesmo o deus dos deuses, Zeus, que não parece nada contente com toda a bagunça.

Se alguém ainda duvidava do potencial do título — algo quase impossível, mas vai saber — estas são ainda mais provas de que tudo parece estar caminhando para uma experiência inesquecível. E para os que querem torná-la realmente inesquecível, a revista oficial PlayStation revelou que é quase certeza de que haverá uma edição especial do PS3, personalizada, para venda conjunta com o game. Ou seja, quem a comprar lembrará de Kratos enquanto utilizar o console!

God of War III será lançado em março deste ano.

jogo de avatar de xbox 360

Os bons tempos voltaram! Game Room emula clássicos dos fliperamas no Xbox 360 e PC.


Se você é um daqueles jogadores saudosistas que prefere utilizar a potência do seu Xbox 360 para rodar Pac-Man em alta definição ao invés de explodir a cabeça de horas Locust prepare-se para o êxtase. Uma das surpresas apresentadas pela Microsoft na CES 2010 — a Consumer Electronic Show — foi o novo “ambiente” da LIVE, o Games Room.

O tempo das casas de fliperamas, das máquinas de arcade e dos consoles da primeira e segunda geração ficou para trás. As pessoas já não gastam horas e moedas na frente de imponentes gabinetes jogando Centipede, Pac-Man, Asteroids ou Donkey Kong.

No entanto a paixão pelos clássicos de outrora ainda move vários jogadores, que em busca de velhas paixões eletrônicas voltam-se para versões “portadas” de jogos que fizeram a história dos video games. Agora, todos esses títulos estarão reunidos em uma loja virtual na qual seus avatares poderão passear e jogar a vontade. São quatro andares de diversão com gabinetes rodando emuladores dos grandes títulos do passado.

http://www.youtube.com/watch?v=y-6bdaNWITk&feature=player_embedded

Flynn’s Arcade

O Game Room é uma verdadeira central de jogos na qual os usuários podem perambular livremente por um ambiente virtual repleto de máquinas de fliperama. Os títulos são variados, sendo todos da era de ouro dos video games. Rodando em emuladores que beiram a perfeição os títulos não foram alterados em nenhum aspecto, ou seja, a programação é a mesma que rodava nos antigos gabinetes.

Pronto pra jogatina!Por falar em gabinetes este é outro detalhe especial o Game Room. O cenário virtual conta com recriações fiéis das máquinas originais. São “renderizações” autênticas das suas contrapartes reais.

O serviço ainda não tem data para estrear, mas está previsto para primavera setentrional (o nosso outono). Na época do lançamento o ambiente contará com mais de 30 títulos diferentes, incluindo Asteroids Deluxe, Scamble, Centipede e Tempest.

Os usuários poderão testar gratuitamente todos os títulos da loja, sendo que cada jogo sai por US$ 3,00 — e se o jogador quiser habilitar o jogo tanto para o Xbox 360 como para o PC o preço sobe para US$ 5,00.

Experiência social

Parte da diversão de ir a uma casa de fliperama estava justamente no elemento social da experiência, ciente disso o Game Room não fica para trás. Aproveitando as funcionalidades da LIVE para divulgar e compartilhar, o serviço permitirá que os jogadores editem os seus próprios “salões de jogo” criando temas, decorando-os e preenchendo-os com máquinas virtuais de fliperama.

Na demonstração realizada na CES o representante da Microsoft mostrou 16 salas — quatro por andar — que deram uma boa idéia de como funciona o sistema. O pessoal da Microsoft criou várias salas temáticas (western, rock, espacial e assim por diante), que por sua vez acomodam as máquinas de acordo com o gosto do freguês.

Além de criar os seus próprios ambientes você também poderá convidar seus amigos para apreciar a sua coleção. Segundo a Microsoft não haverá um limite real de quantos avatares podem perambular e jogar dentro de um Game Room.

Sinta-se em casaE mesmo que nenhum jogo ofereça suporte para partidas multiplayer online, todos contam com acirrados ranques, que registram as maiores pontuações em cada título, sendo que o recordista de cada máquina tem sua gamertag exibida sobre o gabinete virtual.

Jogar no Game Room de um amigo é idêntico a jogar na sua própria sala, valendo aqui os mesmos preços e estrutura de funcionamento. Você pode testar qualquer jogo gratuitamente e pode jogar livremente os títulos que você e seu amigo possuem.

O Game Room é uma bela adição a lista de funcionalidades do Xbox 360 e mesmo com o preço de US$ 3,00 (somando-se várias aquisições o valor pode ficar bem pesado) o serviço deve agradar em cheio aos fãs mais saudosistas.

Qual será o futuro dos jogos musicais?

O primeiro Guitar Hero iniciou uma revolução. Quanto a isso não há dúvida. Pela primeira vez, jogar deixava de ser algo completamente abstrato — já que o ato real de pular se parece muito pouco com apertar o botão “A” —, realmente se assemelhando, mesmo que meio de longe, à atividade real de se tocar um instrumento. De quebra, você ainda realizava aquele sonho recalcado de se tornar um rock star.

Tudo bem. “Mas isso já existia antes com o Guitar Freeks! E antes dele com os jogos de dança!”, diriam os puristas. Mas os jogos rítmicos de dança sempre foram meio de “nicho” — sem contar com um apelo popular mais amplo, por assim dizer —, e a ideia de conceber instrumentos em forma de controles plásticos em terras ocidentais... esse mérito é todo da dupla Red Octane e Harmonix.

Para quem não conhece, vai um breve resumo: o primeiro Guitar Hero foi concebido pela dupla citada acima. Após isso, a Activision, percebendo o potencial criado pelo título, resolve então adquirir a RedOctane. Por sua vez, MTV Games ficou também com o seu quinhão, trazendo para as suas linhas de frente a experiente — e entusiasta musical legítima! — Harmonix. Bem, esta trouxe a luz o maior rival de Guitar Hero, Rock Band. O resto é história.

Entretanto, algo parece ter acontecido com toda a pirotecnia inicial. O ano de 2009 assistiu a um decréscimo considerável na venda de jogo rítmicos — algo em torno de 50%, algo que realmente não se pode desprezar —, e, de alguma forma, a impressão que se tem é que o fabuloso nicho estreado por Guitar Hero passa agora por um marasmo sem precedentes.

http://www.youtube.com/watch?v=9haSt0Xr6JA&feature=player_embedded

É claro, alguns argumentariam, corretamente, que as vendas de títulos são menores por que (a) existe uma grande base instalada de títulos já adquiridos e (b) grande parte da receita das publicadoras vem mesmo é da venda de músicas para os jogos já existentes. De qualquer forma, é impossível deixar de notar que a euforia inicial passou, e que muito “mais do mesmo” tem abarrotado as prateleiras ultimamente.

Paralelamente, edições mais recentes das duas franquias principais ainda trouxeram à luz um novo debate ético sobre os jogos rítmicos: quais são os limites do que se pode fazer com um grande ícone em sua versão “pixelizada”? Por um lado, tem-se o tremendamente respeitoso The Beatles: Rock Band, superlotado de restrições e letras miúdas. Por outro lado, a abordagem muito mais liberal de Guitar Hero 5, cuja abordagem permissiva traz bizarrices como Kurt Cobain tocando Bon Jovi ou ainda Johnny Cash mandando ver em Iron Maiden.

Dessa forma, parece ser tremendamente necessária uma reinvenção da promissora fórmula criada há cinco anos. Mas em que exatamente deveria consistir essa nova abordagem? Novas regras de comercialização? Novas regras éticas? É de fato complicado, já que hoje é difícil saber até mesmo se a discussão é, em última instância, sobre “música” ou “video game”. Mas vamos aos pormenores.

Uma nova plataforma de música

Dois vivas para a liberdade de escolha!

Que tal rodar o mesmo Sgt. Peppers no video game e no iPod?Em um artigo postado há algum tempo, o site IGN.com argumentava que a evidente necessidade de um novo fôlego por parte dos jogos rítmicos deveria passar, invariavelmente, pela elaboração de uma nova forma de comercialização músicas presentes nos jogos. Mas qual é mesmo o padrão corrente? Vamos a ele.

Hoje, quando você adquire uma nova música — ou pacote de músicas — para qualquer título de Guitar Hero ou Rock Band, os seus direitos sobre a mídia digital terminam quando é desligado o video game. Isso equivale a dizer que, caso você resolva desembolsar uma considerável quantia para adquirir Sgt. Peppers para The Beatles: Rock Band, os seus direitos se resumem a apertar botões coloridos enquanto as músicas tocam. E é só.

Mas, que tal se os seus direitos sobre o Sgt Peppers, ou qualquer outro álbum, fossem extensíveis? E se o álbum que você comprou para jogar em Rock Band ou em Guitar Hero garantisse também o direito de tocá-lo em um MP3 player ou algo que o valha? Afinal, o sucesso colossal do imaterial iTunes prova que isso é possível. Dessa forma, seria talvez um incentivo extra para que alguém gastasse seus preciosos tostões adquirindo novas músicas.

Criando o seu próprio “setlist”

Então você acha que Duran Duran e Iron Maiden no mesmo jogo parece forçado? Pois é...A outra aposta defendida no artigo se refere à possibilidade de se evitar os pacotes de músicas prontas. Quer dizer, se é possível adquirir músicas novas em um rápido download, por que exatamente eu tenho que pagar por dúzias de músicas que não correspondem ao meu gosto no jogo original? Sim, existem mais de 80 músicas disponíveis em Guitar Hero 5; mas quantas delas realmente são do seu gosto?

Tudo bem que 10 ou 20 músicas iniciais são necessárias para dar algum apelo ao jogo. Mas não parece haver necessidade alguma enfiar no mesmo pacote algo próximo de 100 músicas contendo discrepâncias tão grandes quanto “The Spirit of the Radio” (Rush) e “Hungry like the Wolf” (Duran Duran)! Parece muito mais razoável permitir um modelo em que cada jogador construa a sua lista de músicas de acordo com os próprios gostos.

Video game + aula de música

Que tal aprender de verdade?

Há algum tempo, a desenvolvedora Game Tank anunciava um projeto no mínimo audacioso. Aproveitando-se do viés aberto por Guitar Hero, Guitar Rising propunha o seguinte: “e se nós retirássemos os controles de plástico e incluíssemos guitarras de verdade?” Tudo bem, o jogo até hoje jaz no mesmo limbo que abriga coisas como Alan Wake ou Duke Nukem Forever — a justificativa vem de problemas no reconhecimento de notas. Mas a ideia não é de se jogar fora.

Prova disso foi a recente declaração de Dhani Harrison, filho do finado beatle George Harrison, que atualmente engrossa as fileiras da Harmonix. Quando perguntado sobre uma possível sequência para Rock Band 2, ele diz: “eu estou trabalhando em Rock Band 3 e tornando os controles mais reais de tal forma que as pessoas possam aprender como tocar músicas enquanto jogam video game”. Quanto tempo para isso? “Me deem dois anos”, afirma Harrison.

http://www.youtube.com/watch?v=r2z1iXUDLEE&feature=player_embedded

Embora certamente fosse um apelo extra, parece existir dois pontos que se deve considerar antes de transformar um jogo rítmico em uma potencial escola de música. Em primeiro lugar, o “balanço” correto entre o tutorial e o jogo propriamente dito — quer dizer, é de se esperar que você aprenda sem perder a noção de que aquilo é um jogo.

Em segundo lugar, cabe averiguar quantas pessoas realmente estão dispostas a aprender um novo instrumento. Quer dizer, sem dúvida alguns jogadores, após debutarem com os botões coloridos, acabam também se envolvendo com instrumentos reais e bandas reais. Isso é bom, é claro. Mas algumas pessoas — talvez a grande maioria que compra os títulos hoje — espera apenas encontrar um atalho entre o anonimato e o estrelato; um atalho que, justamente, ignore a parte “penosa” do aprendizado necessário para se tornar um bom músico.

Limites éticos para a indústria

Liberdade ou respeito histórico?

Conforme mencionado anteriormente, pela primeira vez na história dos jogos rítmicos o tema “ética” aborda mais que os direitos autorais das obras contidas em um jogo. Quando The Beatles: Rock Band foi lançado, muita gente achou verdadeiramente ultrajante o fato de não se poder jogar músicas da banda em outros títulos da franquia, e também o fato de não ser possível alterações cosméticas nos avatare. Mas isso, afinal, é bom ou ruim?

O infame vídeo divulgado recentemente no Youtube.com, no qual Kurt Cobain aparecia tocando músicas um tanto, digamos, “fora” da sua idelogia, talvez ajude a responder essa questão. Quer dizer, até onde é lícito utilizar e modificar a imagem de um ícone ou um acontecimento histórico dentro de um jogo?

http://www.youtube.com/watch?v=sBgH1gsx1gs&feature=player_embedded

Isso mostra ainda que, se Guitar Hero deu o seu disparo inicial ainda no âmbito dos video games, o legado do jogo, hoje, parece ultrapassar deliberadamente esse espaço. Tem-se hoje, verdadeiramente, um produto musica; com direitos autorais; com possibilidades de comercialização e, por fim, com ícones e com toda uma história própria. Dessa forma, a escolha da Harmonix em restringir The Beatles: Rock Band não parece assim equivocada.

Mas, afinal, quais são os verdadeiros limites para esse verdadeiro colosso já com cinco anos? São os video games, conforme Guitar Hero acrescenta novas possibilidades de competição e compartilhamento — boa parte deles rompendo a barreira do logicamente aceitável, como a possibilidade de bandas com três bateristas ou 4 baixistas? Ou será que o flerte cada vez mais evidente de Rock Band com a indústria da música seja a resposta? Novamente, senhores, façam suas apostas

sobre Darksiders

Uma mistura de God of War com Zelda que diverte, mas ainda assim é limitada.

O estilo hack ‘n slash vem acompanhando os games desde a era do Nintendo 8-bits, console que deu vida à clássica trilogia Ninja Gaiden, a qual, mais tarde, seria revivida pela Microsoft. Com a chegada da era tridimensional, o estilo teve de se adaptar, desprendendo-se da clássica fórmula side-scrolling. Isto amedrontou muitos fãs. Felizmente, a pancadaria continuou firme e forte — pelo menos para alguns jogos.

Com o passar do tempo, a fórmula foi incorporando elementos de outros gêneros, o que a deixou ainda mais robusta. Depois de anos se moldando, os jogadores finalmente receberam jogos de peso, como a franquia
Devil May Cry, a já mencionada Ninja Gaiden e, é claro, a épica brutalidade de God of War. Pode-se dizer que estas três franquias conseguiram estabelecer uma espécie de padrão para os jogos do gênero, o qual foi utilizado em diversos games seguintes.

Logo, fãs destas três escolas notaram que diversos títulos não contribuíam em nada com a Academia do Hack ‘n Slash. Muitos jogos eram meras cópias dos grandes clássicos, comprovando que, infelizmente, a fórmula estava se tornando desgastada. Estaria o mundo da pancadaria e da brutalidade perdido?

Atualmente, uma das maiores esperanças é, indiscutivelmente, God of War III. Mas será que teremos algo tão bom quanto a aventura de Kratos nas outras plataformas? Certamente, muitas desenvolvedoras estão tentando. Uma delas é a Vigil Games que decidiu tentar quebrar os padrões do gênero — algo sempre bem-vindo.

Sua criação é Darksiders, game que já vem sido comentado há um bom tempo aqui no Baixaki Jogos. Com um estilo de arte digno do mundo dos quadrinhos, à cargo do artista Joe Madureira — conhecido pelas suas obras relacionadas aos X-Men durante a década de 1990 — o jogo faz uma bela mistura entre vários gêneros e consegue cumprir o essencial objetivo de um game: divertir.

Mas será esta aventura pode ser considerada inovadora? Ou a mistura acabou virando pizza? A resposta você confere em nossa análise.

http://www.youtube.com/watch?v=9VMxP_GstP8&feature=player_embedded

Vivendo o apocalipse

Ao contrário de muitos games disponíveis nesta geração, Darksiders se passa durante — e não após — o apocalipse. Basicamente, você controla um personagem conhecido como War (Guerra) que também é um dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Seu objetivo é relativamente simples: ajudar a manter o equilíbrio entre as forças do bem e do mal.

Mas tudo vai por água abaixo quando War é misteriosamente invocado na Terra. O personagem se depara com um planeta em destruição, habitado por criaturas que, definitivamente, não deveriam estar onde estão. Além disso, a humanidade está à beira da extinção. O equilíbrio se foi. Isto significa que você falhou em seu trabalho, e isto nunca é legal.

A partir deste momento, War começa uma busca para encontrar o responsável por todo o caos. Entretanto, simultaneamente, todos acreditam que você tenha sido o causador de toda esta bagunça. É aí que as coisas esquentam. War se torna perseguido por ambos os lados desta gangorra, tendo de enfrentar anjos e demônios. Que comece a pancadaria.


War está pronto para tudo

O jogo conta com uma fórmula curiosa, que consegue misturar a brutalidade de God of War com os quebra-cabeças típicos dos games 3D da série Zelda. Nos momentos de batalha, o game traz uma jogabilidade que flui bem, permitindo ao jogador desferir combos e as famosas finalizações — as quais se comportam da maneira quase idêntica à aventura de Kratos.

Além disso, existe a possibilidade de adquirir novas habilidades durante sua jornada. Para isso, basta obter as almas e trocá-las por algo útil com o comerciante de fatalidades do game. War também recebe novas armas, como uma foice, permitindo combinações ainda mais brutais. Em suma, o combate conta com um ritmo agradável, sendo simples e adequado até mesmo para os jogadores casuais.

Fora os momentos mais intensos, o jogo também traz um belo contraste ao introduzir áreas em que você tem de pensar para poder progredir. Em muitas dungeons, você encontrará quebra-cabeças que parecem ter sido retirados diretamente do universo de The Legend of Zelda: Ocarina of Time — incluindo até mesmo objetos semelhantes. Isto impede que o jogo se torne algo repetitivo.

Muitos dos puzzles só podem ser resolvidos com os itens que você obteve no mesmo local em que se encontra. Logo no início, por exemplo, o jogador tem de acertar diversos cristais para acionar elevadores. Entretanto, isto só é possível com a ajuda de uma lâmina giratória, que é encontra nesta dungeon. Eventos semelhantes ocorrem posteriormente, mas desta vez o jogador usará ganchos retrateis e luvas de armaduras. Qualquer semelhança com a primeira aventura de Link no N64 é mera coincidência.

Durante o jogo, você terá de cumprir diversos objetivos distintos, os quais, muitas vezes, estão conectados com a aniquilação das forças inimigos. Além disso, o jogo também fornece momentos de combate que colocam o jogador pilotando cavalos ou criaturas voadoras, algo que alimenta a diversidade da experiência.

Em suma, pode-se dizer que Darksiders é uma bela mistura de vários títulos diferentes. Infelizmente, alguns problemas impedem que o título decole. Um deles é o fato de o jogo realmente se parecer com tudo o que já vimos antes, trazendo apenas pouquíssimas novidades. Além disso, os jogadores mais dedicados notarão que a história acaba se desvirtuando após a primeira hora. Mas tudo isto não impede Darksiders de ser um game divertido.

Aprovado

Do que nós gostamos

Isto é arte

O combate de Darksiders é divertido, flui bem e agrada qualquer um. Mas, antes disto, não há como não mencionar o estilo artístico do game. Tecnicamente, os gráficos não são espetaculares como Uncharted 2, por exemplo. Mas, em relação à direção de arte o game dá um show, principalmente no design dos personagens.

Joe Madureira é mesmo um mestre, e isto fica bem claro quando jogamos Darksiders. Os monstrengos são criações incríveis que parecem ter saído diretamente dos quadrinhos. Além disso, os chefes e até mesmo os inimigos comuns deixam o jogador de queixo caído. Um dos primeiros chefões do game, Tiamat, possui um visual simplesmente deslumbrante, mesmo que distante de sua concepção clássica.

O personagem War também merece destaque. Fãs da série World of Warcraftcertamente notarão diversas semelhanças de estilo, incluindo também alguns inimigos. Quanto ao ambiente, a equipe de desenvolvimento conseguiu criar um retrato bacana — mesmo tratando de um ambiente apocalíptico —, fortemente inspirado nas concepções dos quadrinhos.

Como se não bastasse, a equipe de dubladores conta com ninguém menos que o já conhecido Mark Hamill, responsável pelo papel de Luke Skywalker nos cinemas e também por encarnar o Joker em Batman Arkham Asylum. Desta vez, Hamill retorna como The Watcher, uma criatura que dá conselhos e, ao mesmo tempo, consegue zombar de War.


Hamill esbanja talento como The Watcher

Combates tranquilos e divertidos

Agora sim, vamos aos combates. Conforme mencionamos anteriormente, o título possui uma jogabilidade que flui bem durante as lutas, agradando a qualquer tipo de jogador. Basicamente, com poucos botões é possível desfrutar tranquilamente do game enquanto seu personagem arrebenta os oponentes na tela. Com o quadrado (X no Xbox 360), você desfere os ataques básicos da lendária espada de War. O bacana do game é que, quando o oponente está prestes a falecer, um ícone surge sobre sua cabeça, indicando que é possível finalizá-lo.

As finalizações do game são o ponto alto do título. Nestes momentos, o jogador presencia animações muito bem feitas, que torna os combates ainda mais satisfatórios e, obviamente, brutais. Cada um dos inimigos é finalizado de maneira diferente, significando que cada novo oponente avistado significa uma nova finalização.

Falando em oponentes, Darksiders possui uma série de inimigos distintos, variando desde simples guerreiros a criaturas gigantescas capazes de vomitar sobre War. Alguns deles exigem ações metódicas, obrigando o jogador a utilizar o bumerangue para sair inteiro do combate, por exemplo.

Tudo isto fica ainda melhor graças ao sistema de skills do game. Durante o jogo, o jogador obtém três tipos de almas: Currency (dinheiro), Health (energia) e Wrath (mana). Você pode gastar a primeira delas com o comerciante do game, adquirindo novas habilidades e até mesmo uma arma nova — a foice. Isto contribui para a diversão do único modo do jogo, que conta com aproximadamente 15 horas de duração.

Peças bem colocadas

Certamente, Darksiders pode ser considerado como um quebra-cabeça, contando com várias peças de vários gêneros distintos. Algumas delas são introduzidas de maneira adequada, como o combate oriundo de God of War e a arte dos Quadrinhos e de WoW. Além disso, também temos o elemento puzzle, já mencionado anteriormente.

Uma boa misturaDurante boa parte do game, você terá de resolver quebra-cabeças para poder prosseguir em sua jornada. Estes desafios são relativamente simples, mas não simplórios, tornando-se ideais para qualquer tipo de jogador. É possível afirmar que os puzzles não são extremamente complicados e nem extremamente fáceis, exigindo um pouco de paciência e perspicácia do gamer.

Conforme você avança, o nível de dificuldade destes desafios aumenta. Em muitas ocasiões, o jogador é obrigado a resolver uma série de quebra-cabeças ao mesmo tempo. Às vezes, para piorar a situação, ainda é necessário lutar contra uma horda de oponentes. Tudo isto fecha um pacote que tenta fazer do game uma experiência variada.

Bela variedade

Falando em variedade, Darksiders oferece outros momentos que quebram a simples fórmula de “andar e bater”. Em alguns momentos do game, a jogabilidade é alterada de maneira drástica, como quando você deve perseguir uma série de anjos que voam pelos céus de uma cidade destruída. Neste momento, o jogador pilota uma criatura alada voadora, e tem de atirar nos oponentes para abatê-los através de uma fórmula que relembra bastante o clássico Panzer Dragoon Orta, para DreamCast.

Fora isso, o sistema de habilidades introduz uma variedade imensa para o jogador, pois existem diversas opções a serem exploradas, ampliando a longevidade do título. Alcançar o nível máximo em todas as skills é algo que leva tempo, mas, quando conferido, certamente deixará o jogador boquiaberto e extremamente poderoso. O título ainda oferece a Chaos Form, uma habilidade especial de War que o transforma, temporariamente, em uma criatura flamejante invencível e altamente destruidora.

As lutas contra os chefes possuem, muitas vezes, puzzles embutidos, misturando as duas principais bases estruturais de Darksiders. Ao enfrentar Tiamat, por exemplo, o jogador deve aproveitar-se das bombas que cercam o mapa e utilizar os recursos adquiridos previamente para aniquilá-la.

Reprovado

O que espantou o VIDEO GAME BRASIL... No mau sentido

Faltou feijão

Sem dúvidas, o conceito de Darksiders é muito bacana. Afinal, em qual outro game tivemos a chance de encarnar um dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse? Além disso, no início do game, a história realmente parece ser surpreendente, introduzindo uma trama de fazer inveja até mesmo às obras hollywoodianas. Entretanto, depois da primeira hora do game, tudo vira uma verdadeira pizza.

A contextualização é praticamente nula, e muitos dos fatos acabam sendo simplesmente jogados para você. Isto, definitivamente, estraga todo o potencial do game. Uma história muito boa que foi jogada no lixo. A Vigil Games poderia ter aproveitado muito mais toda a trama, adicionando até mesmo uma espécie de enciclopédia in-game para o deleite dos fãs.

Além disso, em geral, não há profundidade no game. Quando o jogador explora as seções de mundo aberto não há como conversar com quem ainda está vivo para obter detalhes sobre a situação atual — visivelmente caótica e com muitos acontecimentos sem explicação. Infelizmente, esta falta de profundidade também se estende a outros elementos do game.



Nem os zumbis escaparam

Derivado

Sim, Darksiders é uma verdadeira mistura de vários títulos de sucesso. Isto, a princípio, pode até ser considerado como um ponto positivo. Entretanto, o jogo simplesmente não aprimora nada o que já feito, e, muitas vezes, acaba fazendo pior que seus modelos. Alguns poucos puzzles do game são frustrantes, enquanto outros sobrecarregam o jogador de maneira desnecessária, principalmente perto do fim da campanha.

Quanto ao combate, em geral o game agrada e diverte. Mas, porém, falta profundidade. Existem poucas combinações de golpes — principalmente se compararmos com o que vimos na versão demonstrativa de Bayonetta — e a equipe poderia ter inserido mais armas para diversificar ainda mais o título. Resumindo, Darksiders não traz nada de novo nos gêneros emprestados.

Fora de controle

Em alguns momentos, você terá vontade de arremessar seu controle contra a televisão. Por quê? Bem, Darksiders possui uma série de itens distintos, os quais são obtidos durante sua jornada. Isto você já deve saber. Mas, o grande problema é a maneira de como os comandos para utilizá-los foi feita. O sistema de controles é confuso e muitas vezes atrapalha o jogador.

Para exemplificar, logo no início do game o jogador ganha uma espécie de bumerangue laminado. Com ele, é possível acionar uma espécie de mira para facilitar o lançamento. Você utiliza este objeto para resolver uma série de puzzles — e também como arma. Acionando a mira, o jogador deve lançar o objeto contra uma tocha e, logo em seguida, fazer com que a arma acerte outro elemento. Isto é mais complicado do que parece. Existem diversos comandos para cada ação e, constantemente, o jogador acaba se perdendo e trocando as bolas. Frustrante. O pior é quando tudo isto deve ser feito rapidamente contra um chefe.

Em alguns momentos, o botão de defesa não responde corretamente, pois também é utilizando para realizar movimentos evasivos. Enfim, faltou um mapeamento de controles mais bem pensando, ou, quem sabe, um controle com mais botões.

Conclusão

Vale a pena?

Se você procura um jogo divertido ao estilo de God of War e com alguns puzzles que relembram Zelda, não deixe de conferir Darksiders. Mesmo com alguns pequenos problemas, que incomodarão mais aos jogadores hardcore, o game consegue divertir, trazendo uma boa diversidade na jogabilidade e combates ideais para aqueles que desejam muita brutalidade barata.

Lançamentos da Semana.

Mais uma semana quente com grandes títulos aportando em várias plataformas. No Xbox 360 e PS3 temos o retorno dos mercenários Salem e Rios, que invadem Xangai para mais uma missão desastrosa em Army of Two: The 40th Day.

Enquanto isso os jogos olímpicos de inverno começam no PS3 e Xbox 360 com o lançamento do jogo oficial do evento. Outro destaque é o retorno de Serious Sam, agora em HD e no Xbox 360. Outro destaque são os inocentes azes de Sky Crawlers, que sobrevoam o Nintendo Wii e a nova edição da franquia Secret Files, Puritas Cordis, para os computadores.

http://www.youtube.com/watch?v=oiLEWhU0JvQ&feature=player_embedded

Confira a lista completa dos jogos que chegam às prateleiras nos próximos dias, embrando que VC significa Virtual Console, XBLA é Xbox LIVE Arcade, XBO são os Xbox Originals, XBLM é Xbox LIVE Marketplace, GoD são os Games on Demand, DSi é a DSi Shop, PSN é PlayStation Network, DEMO são versões demonstrativas, WN é a Wii Network e WW é WiiWare:

computadores


Xbox 360


PlayStation Portable


PlayStation 3


Nintendo DS
  • Touch Solitaire — 11/01
  • Windy X Windam — 12/01
  • Sands of Destruction — 12/01
  • Daniel X: The Ultimate Power — 12/01
Nintendo Wii