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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dead Space 2 para PC em consideração

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Conforme noticiado ontem, a Electronic Arts de momento apenas tem planos para lançar Dead Space 2 nos consoles. No entanto, não coloca um definitivo na situação.

Apesar de um representante ter ontem dito que uma versão PC não está nos planos da companhia, hoje um outro representante disse ao site VG247 que, "a Visceral Studios está dedicada em entregar uma fantástica sequencia de Dead Space para Xbox 360 e PlayStation 3."

"Uma versão PC está a ser considerada. Nada a acrescentar de momento."

Depois de inicialmente ter avançado que seria para PC, Xbox 360 e PlayStation 3, a EA deixou muitos perplexos, que consideraram mesmo tratar-se de um erro, ao anunciar a sequencia como apenas nos consoles. Agora os jogadores PC vão ter que aguardar.

Tradução do jogo Damnation lançada

Mais uma tradução pessoal.

Para quem não conhece o jogo vai ai uma prévia:

Hamilton Rourke é o personagem principal do game, um herói que lidera um grupo de aventureiros em um universo pós-industrial. Você, encarnando o protagonista, deve pegar sua equipe e combater um terrível traficante de armas, numa histrória repleta de elementos já conhecidos pelo público, principalmente pelo povo estadunidense.

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A alternância na visão do jogo é um dos pontos fortes de Damnation. As perspectivas de primeira - na realidade, uma perspectiva externa, mas muito aproximada do personagem - e terceira pessoa, somadas à jogabilidade e aos combates intensos contra os espertos inimigos, colaboram para que o game assuma uma postura única.

O jogo é legal e divertido!
Agora com tradução fica muito melhor.

Agradecemos a todos que participaram desse projeto:
wesilf - Neoguto - RipadorBR - GameVicio

Para baixar é só ir no link abaixo.

Baixar a tradução
Blizzard fornece mais detalhes sobre a classe Monk de Diablo III.

Recentemente, a Blizzard lançou novas atualizações no site oficial de Diablo III, o tão aguardado RPG da companhia. As informações fazem referência à classe Monk que deverá deixar muitos jogadores de queixo caído quando o game for lançado em... Bem, nos próximos tempos.

Clique aqui e confira os dados oficiais. Dentre as informações, surgem relatos sobre o estilo geral da classe Monk (cuja tradução literal é monge, mas no game é muito mais que isso). Acompanhe alguns dos relatos do misterioso Abd al-Hazir:

"Eu ouvi incontáveis histórias fantásticas sobre os Monks, contos que foram definitivamente beneficiários para um embelezamento significativo. É dito que a pele dos Monks é dura como ferro, impenetrável pela lâmina de qualquer espada ou pela ponta de qualquer flecha, e os punhos deles podem quebrar pedras tão facilmente quanto eu ou você partindo um galho."

"Apesar de ver que o modesto homem em frente a mim parecesse muito distante daquilo que eu ouvi e li sobre os Monks, eu me aproximei cautelosamente, deslizando para o banco próximo a ele, curioso para medi-lo. Ele acenou para mim com um pequeno aceno de sua mão."

Nova Battle.net recebe informações adicionais.

Outra vez, a Blizzard solta novidades quentes. Ao que tudo indica, o serviço multiplayer da empresa conhecido com Battle.net será contemplado com mudanças drásticas, mas ótimas para os jogadores. Levando em consideração que os testes Beta do game StarCraft II já estão chegando, a empresa quer caprichar para impressionar os fãs.

A prévia oficial que apareceu no site oficial do novo RTS — clique aqui e confira — mostra muitos dados conhecidos por várias pessoas. Bons exemplos são o chat entre jogadores de games diferentes, uma ID única, melhorias na procura de salas de jogos, o "user mod marketplace" de StarCraft II...

A diferença é que há uma nova entrevista com Greg Canessa, o diretor de projetos da Battle.net. O Baixaki Jogos já havia comentado a respeito das principais novidades referentes ao serviço multiplayer da Blizzard, mas vale a pena conferir o que Canessa tem a dizer.

THQ anuncia edição especial de Metro 2033.

A produtora THQ recentemente anunciou uma edição especial para o seu Metro 2033 nas suas versões para PC e Xbox 360. O pacote deve incluir uma arma exclusiva para utilização dentro do jogo — nada de armas de brinquedo aqui — e quatro cartões com conceitos artísticos criados pelo pintor russo Anton Grechko.

Não, não é uma arma de brinquedo. Infelizmente...

Embora a data para Metro 2033 atingir as prateleiras seja dia 16 de março, é possível adquirir a edição via pré-venda no site Game.co.uk. A arma extra é uma escopeta automática, que será também o bônus para pré-venda através do site Gamestop.com. Existe também uma promoção via Steam: faça a pré-compra e adquira também Red Faction: Guerrila.Nenhuma lista completa com os extras foi divulgado até o momento.

Star Trek Online

Anunciado originalmente como um projeto da Perpetual Entertainment, o jogo Star Trek Online encarou uma aventura particular antes mesmo de chegar aos computadores. O título estava em desenvolvimento desde 2004, até que em 2008 a empresa declarou falência, entregando a licença de desenvolvimento do jogo e todo o material já produzido para a Cryptic Studios; que manteve o código de programação do jogo e a engine gráfica da Perpetual.

É fogo na roupaEm julho de 2008, a Cryptic Studios anunciou oficialmente que estava assumindo o desenvolvimento de Star Trek Online e por conta da reputação da empresa (responsável pelos MMOs, City of Heroes e Champions Online) milhões de trekkers respiraram aliviados.

Passado esse período de instabilidade o jogo seguiu um percurso sem grandes acidentes, culminando na fase Beta e consequentemente no lançamento da versão final do jogo que apresentou a todos a versão MMO de uma das maiores e mais rentáveis franquias do mundo do entretenimento, a série Jornada Nas Estrelas (Star Trek).

Desde a sua estreia na televisão em meados dos anos sessenta, as missões da nave estrelar Enterprise e sua busca por novas vidas, novas civilizações audaciosamente levou seus fãs onde ninguém jamais esteve, criando uma cultura paralela (os Trekkers) que difundiu-se ao redor do mundo.

O âmbito épico do universo criado por Gene Roddenberry e os temas universais abordados pelas diferentes versões da série (a série original, a Nova Geração, Deep Space Nine, Voyager e Enterprise, sem se esquecer da versão animada), ajudaram a arrebanhar uma legião de fãs que agora podem assumir o papel de um membro da Federação dos Planetas Unidos.

Aprovado

Do que nós gostamos

Trekker

Não há dúvida alguma de que Star Trek Online é um bom MMO, porém para um fã da série o título ganha nova importância. Conferir naves, planetas, civilizações e alguns personagens clássicos que compõem a mitologia da franquia Jornada nas Estrelas são alguns dos maiores atributos do jogo, mesmo que atraentes apenas para os fãs do seriado.

Kirk, Piccard, Janeway ou Cisco

Seguindo a linha dos outros MMOs da Cryptic (City of Heroes e Champions Online), o jogo conta com um robusto editor de personagem que permitirá uma série de personalizações. Você poderá alterar características físicas, escolher uma das tradicionais raças presentes na série (incluindo vulcanos, bajorianos e betazóide entre outros).

Além disso, o jogador também pode optar por criar a sua própria raça, atribuindo características físicas e conferindo algumas aptidões básicas inerentes a sua origem (habilidades especiais, skills, como a empatia betazóide ou a fusão mental vulcana).

Pode estacionar em qualquer lugar?No espaço todo podem te ouvir

A trilha e os efeitos de som são outro ponto alto do jogo. O característico disparo de phasers e torpedos photon são reproduzidos com maestria. Além disso, as dublagens também estão de alto nível, contado inclusive coma a participação de Leonard Nimoy (o Spock da série Jornada nas Estrelas original) e Zachary Quinto — o Sylar de Heroes e a “encarnação” rejuvenescida do Spock no último filme da franquia Star Trek, lançado em 2009.

Nave estelar Enterprise

Comandar a sua nave é excepcionalmente recompensador. Singrar o espaço em busca de aventuras, combater piratas ou participar de batalhas contra os inimigos da Federação (ou do Império Klingon) é extremamente divertido, mesmo que não seja exatamente desafiador.

Amigos para toda hora

Outro grande destaque de Star Trek Online é a sua forma descomplicada de constituição de “alianças”. Você não precisa criar grandes associações, juntar-se a guildas de renome, ou convocar um elenco de jogadores para poder embarcar em uma missão em equipe (apesar de estas opções estarem disponíveis).

Para juntar-se a uma equipe para realizar uma determinada missão basta que outros jogadores estejam realizando a mesma missão que você ao mesmo tempo. Assim aquela armada Klingon torna-se menos ameaçadora quando uma frota de dez jogadores, que estão realizando a mesma missão que você, aliam-se espontaneamente para derrotar o inimigo.

Reprovado

O que espantou o video game brasil... No mau sentido

Holodeck quebrado

Apesar de relativamente estável, o jogo ainda apresenta vários problemas. Os gráficos não são exatamente um primor, mas não decepcionam se comparados a outros títulos do gênero. A exploração espacial não apresentou grandes problemas, no entanto a jogabilidade no solo mostrou-se mais “instável” (ocasionando uma queda). Outro problema evidenciado foi o carregamento arrasado de várias texturas, o popular pop-in (em um determinado caso somente os personagens carregam e mais tarde vieram os cenários e as superfícies).

PvP

Capitão, detecto a presença de bolachas recheadas!As partidas “Player vs. Player” não estão muito desenvolvidas e resumem-se a campos de batalha no qual os jogadores podem digladiar-se a vontade.

Preconceito interplanetário

Apesar de contar com apenas duas facções parece que os desenvolvedores da Cryptic não conseguiram dar a mesma atenção para as duas forças presentes no jogo.

Sem sombra de dúvida o cerne da jogabilidade está na Federação — mesmo porque você só pode criar um personagem da facção Klingom após o nível cinco. Além de mais raças e missões, vários elementos (como o próprio editor de personagem não contam com o mesmo aprofundamento).

Conclusão

Vale a pena?

Star Trek Online é uma boa pedida para quem esta procurando por um MMO robusto (com muito conteúdo), mas descomplicado. Apesar de voltado para os fãs da série o jogo também consegue ser atraente para quem nunca ouviu falar de Jornada nas Estrelas.

Por tratar-se de um MMO, muitos dos problemas evidenciados nesta análise (primeiras semanas de "vida") poderão ser resolvidos ao longo dos próximos meses — através dos vários patches de correção lançados quase que diariamente. No final, o que fica é a boa impressão de um jogo que pode até não rivalizar com o séquito de World of Warcraft, mas que contará com uma legião de jogadores fiéis que explorarão cada centímetro da galáxia.


AVALIAÇÃO

7,8
Jogabilidade:
7.5
Gráficos:
7.0
Áudio:
8.0
Diversão:
9.0
Desafio:
7.5

Metro 2033: The Last Refuge

É quase uma ironia quando, apenas poucos meses após escrever todo um artigo sobre a inexistência de adaptações em larga escala de livros para games, o início desse ano seja marcado por lançamentos do tipo. Dante’s Inferno é um gigante que, lançado hoje, promete abalar a indústria. Metro 2033, por outro lado, é menos ambicioso — mas parte de uma base sólida.

Caso o mundo exploda, corra para o metrô

O gênero de Metro 2033 é, primariamente, de tiro em primeira pessoa — no entanto, o forte da experiência é a narrativa, que explora muitos elementos mais profundos do que simplesmente cravar chumbo em quem aparecer na frente. Situações de terror, traços de RPG, tudo se junta para criar uma experiência que visa envolver o jogador com sua ambientação, e não somente com a jogabilidade.

A trama é adaptada de um livro com o mesmo nome do game, escrito por Dmitry Glukhovsky, que segue os passos do jovem Artyom. O protagonista habita nos metrôs de Moscou, após um acidente nuclear que deixou a superfície devastada. Agora, o único lugar seguro é a rede de estações subterrâneas nas quais residem os sobreviventes do holocausto.

Mas o cenário pós-apocalíptico de Metro 2033 não se limita a explorar as possibilidades de uma realidade alternativa. No universo do livro — e, consequentemente, do game — existem atividades paranormais, monstros e até mesmo pessoas com poderes psíquicos. Estas últimas são o objetivo da investigação de Artyom, já que ele parece ser imune aos efeitos das habilidades dos chamados “Dark Ones”.

Nessa Moscou devastada, muitas pessoas já não se lembram de como era a vida anteriormente; e grande parte sequer chegou a ver a superfície, já que nasceu no subterrâneo. Logo, toda uma cultura diferenciada surge em torno de um mundo que, em sua essência, é formado por estações de metrô e trilhos que as conectam.

Dentro de cada uma dessas estações, facções naturalmente surgem. Por isso, o jogador poderá encontrar desde resquícios de comunistas até alguns nazistas inveterados. Isso sem falar nos inúmeros bandidos que eventualmente surgem quando a civilização rui — e as consequências que eles trazem consigo.

Valores trocados

Mas voltemos à parte da ação no game. Enquanto a maioria das pessoas desmaia quando encontra os “Dark Ones”, você permanece de pé. Portanto, é uma companhia desejável se alguém precisa fazer algo com o risco de encontrar esses misteriosos seres — e, consequentemente, você conhece pessoas novas dos mais diferentes tipos.

Após realizar tais missões, você recebe recompensas, obviamente. Uma delas pode ser, por exemplo, uma AK47. Embora seja comum em jogos de tiro envolvendo russos ou cenários do ex-bloco soviético, no mundo de Metro 2033 as armas desenvolvidas na superfície não são nada casuais. Afinal de contas, a maioria das armas são caseiras e improvisadas, sendo que aquelas produzidas em fábricas antes do holocausto são altamente valorizadas.

Até mesmo a munição para este tipo raro de armamento tem valor. Tanto que podem ser usadas como moeda, caso você não precise de um poder de fogo maior. Assim, as escolhas relacionadas à trama permeiam até mesmo a jogabilidade principal do título, de tiro em primeira pessoa. É impossível fugir da opressiva situação em que Artyom se encontra.

Fora os tiroteios, o jogador precisará utilizar outras habilidades comumente vistas em jogos do gênero, como furtividade e a utilização de objetos mundanos para sobreviver. Um bom exemplo são máscaras de gás, para poder caminhar na superfície e explorar locais diferentes. Não que seja muito seguro, pois mesmo essas máscaras podem quebrar se o protagonista partir para a violência.

Metro 2033 não deve revolucionar o gênero de tiro em primeira pessoa — mas qual jogo fez isso nos últimos tempos? Nem mesmo o campeão de vendas Modern Warfare 2. Portanto, se você gosta de uma fórmula diferenciada com um trato especial na parte da narrativa, não deixe de conferir este título quando de seu lançamento no dia 16 de março deste ano.

Theatre of War II: Kursk 1943

Jogos sobre a Segunda Guerra Mundial não faltam. Logo, quando alguém se dispõe a criar um título sobre o evento, é bom que tenha algum trunfo na manga para se diferenciar do resto da competição. O que é ainda mais verdadeiro no caso dos jogos de estratégia, já que é preciso competir com um gênero ainda maior, que engloba grandes clássicos dos video games. E o mais recente Theatre of War tenta, mas não parece conseguir.

Muito profundo... Demais

A profundidade da série Theatre of War é bem conhecida. No entanto, a coisa em Kursk 1943 parece simplesmente sobrecarregar os iniciantes. Uma das pessoas que jogou o game em nossa redação não conseguia nem mesmo controlar detalhes básicos como a movimentação “macro” das tropas, já que a inteligência artifical leva em consideração a situação em torno de cada unidade para determinar suas ações.

Assim, em momentos de fogo cerrado a movimentação das unidades responde bem e se adapta para sofrer menos perdas. No entanto, quando você quer realizar algo mais direto — como um “sprint” da infantaria através de um campo aberto — todas as suas unidades irão morrer, pois pararão, se agacharão e outras coisas mais para tentar evitar levar tiro. Ou seja, táticas arriscadas estão fora de cogitação.

Nesse sentido, a inteligência artificial é realmente incômoda. O game já é bastante cadenciado, com o fluxo de jogo sendo razoavelmente lento. Quando você adiciona as decisões involuntárias tomadas pelo computador, o controle de seus exércitos pode se tornar um tanto quanto frustrante e repetitivo. Sem falar nas vezes em que veículos travam em casas, árvores — ou mesmo se enfiam na água e quebram, sem motivo nenhum.

Outro ponto extremamente profundo que acaba confundindo quem já não é fã e veterano da série é o sistema de recompensas, experiência, premiações e promoções de cada uma das unidades de infantaria. Após a batalha, cada uma ganha pontos de acordo com sua participação em combate para melhorar suas estatísticas. Fazer isso com cada batalhão já seria cansativo, mas com cada uma das unidades? Ainda bem que existe uma opção para deixar o computador decidir por você.

Clique, clique, clique

Outro ponto incômodo é a interface, que possui comandos nada ortodoxos. Afinal de contas, clicar com o botão direito no chão não é para uma unidade se mover, e sim mover atacando. Para simplesmente se mover, você deve usar o comando específico. Isso e outros pontos que diferem da maioria dos RTS fazem com que seja difícil se acostumar.

O que é tornado ainda mais difícil pela enorme quantidade de ações que devem ser controladas pelo jogador. Em nossas partidas, em nenhum momento as unidades alternaram de munição ou armamento na hora de enfrentar diferentes unidades. É preciso que o jogador o faça manualmente. Um exemplo extremo: uma unidade de infantaria fica tentando fugir de um tanque; se o jogador não trocar a arma dela para granadas anti-tanque e mandar atacar, ela simplesmente morrerá facilmente.

Ao menos as descrições de cada uma das armas e munições são detalhadas. Existem tantas estatísticas que é preciso uma enorme quantidade de experiência com o jogo e a franquia para consequir tomar as decisões certas na hora certa. Ou seja, definitivamente não é um game para jogadores casuais; apenas os mais ferrenhos fãs de Segunda Guerra Mundial, RTS e estratégia em geral conseguirão passar tanto tempo sobre ele.

Não é de todo ruim

Esses são alguns dos pontos negativos que verificamos na versão demo, mas é possível que vários deles sejam consertados para a versão final; seja através de tutoriais mais extensos e compreensivos, seja com maiores informações na tela ou a possibilidade de mudar comandos do mouse — o que já existe para as “hotkeys” do teclado.

No entanto, existem coisas boas. O título é um jogo de estratégia em grande escala, e a todo momento existem muitas unidades na tela — embora não tantas quanto na Segunda Guerra real. Nós conseguimos rodar o jogo na configuração mais alta tendo queda de frames apenas na hora em que aceleramos a velocidade da partida; algo que, esperamos, será consertado em tempo.

O realismo também pode ser verificado. Unidades atingidas vão se movendo mais lentamente, podendo chegar ao ponto de conseguir somente se arrastar. Tanques atingidos nas rodas não conseguirão mais se mexer, enquanto outros que levem tiros de canhão em seus armamentos não poderão mais dispará-los — e nada de consertar suas máquinas ali no campo de batalha.

Se você gosta de passar bastante tempo para entender as minúcias de um game e todas as nuances da experiência, Theatre of War II: Kursk 1943 pode ser uma boa pedida — se você conseguir se acostumar à jogabilidade cadenciada e à falta de algumas características presentes em quase todo RTS. Vale a pena baixar a demo para conferir.

No entanto, se você é um jogador mais casual que busca apenas uma experiência rápida, leve ou mesmo preza bastante pela jogabilidade, é provável que não se dê muito bem com este título. Seja como for, o game será lançado em abril deste ano, então fique de olho aqui no Baixaki Jogos para maiores informações nos meses a seguir.

Theatre of War II: Kursk 1943

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O governo iraniano informou que suspenderá permanentemente o serviço de e-mail do Google no país, revelou o Wall Street Journal em sua página na Internet nesta quarta-feira.

A agência de telecomunicações iraniana anunciou a suspensão e disse que um serviço nacional de e-mail para os cidadãos iranianos seria criado em breve, segundo a publicação.

O jornal disse que ainda não estava claro que efeito a decisão terá no serviço de Gmail do Google no Irã.

O governo de Teerã não estava disponível para comentar, uma vez que passava da meia noite no Irã quando a notícia foi veiculada.

O Google também não respondeu de imediato um pedido de entrevista.
Como funciona a tributação sobre os jogos eletrônicos?

Quando falamos sobre pirataria, há algumas semanas, muitas pessoas expressaram a opinião de que se os jogos originais fossem mais baratos, em território nacional, elas deixariam as cópias ilegais de lado. No entanto, constatamos uma grande ilusão por parte de alguns de que o preço baixaria a níveis absurdamente pequenos — mesmo se não houvesse imposto algum, isso não aconteceria.

Afinal de contas, basta fazer um pouco de matemática simples para entender que não veremos o preço de grandes lançamentos por menos de R$ 100,00, mesmo que um milagre faça com que toda a tributação sobre o setor desapareça. Veja abaixo uma comparação feita com o preço padrão de um “blockbuster”:

  • Estados Unidos — 50 dólares — R$92,71 (utilizando a taxa de câmbio de 10/02/10)

Se adicionarmos o lucro do vendedor, e assumindo que exista apenas ele de intermediário, cem reais é o mínimo que seria atingido; ou seja, nada dos 30 ou 40 reais que muitos acham “justo” para um título cujo investimento de produção foi de milhões de dólares.

Tributos

Fazendo as contas

Mas então por que um game no Brasil é vendido a exorbitantes 250 reais, ainda considerando um grande “blockbuster”? Para entender, vamos fazer algumas contas. Abaixo segue uma pequena lista dos tributos que incidem sobre uma cópia de um jogo eletrônico, de acordo com a pesquisa que realizamos:

  • Imposto de Importação: 16%

  • Imposto sobre Produtos Industrializados: 15%

  • PIS/Cofins: 9,25%

  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: 18 - 25%

Esses são apenas os impostos, e não contam os custos de importação — tentamos obter esses de algumas empresas que comercializam games no Brasil, mas não recebemos resposta em tempo de inseri-las neste artigo. Ou seja, transporte, lucro de intermediários, fretes e outros gastos nesse sentido não estão sendo contabilizados.

Peguemos o preço obtido acima, R$ 92,71. Com toda a tributação — que se aplica cumulativamente, na ordem exposta — o preço passa a R$ 168,90. Ou seja, mesmo que ninguém esteja lucrando nada, e todos os envolvidos estejam trabalhando de graça (o que é um cenário absurdo e exclusivamente hipotético), este é o preço de um jogo, para que entre de forma legal no país.

Se passarmos a um cenário simulado, puramente para fins de exercício mental, no qual existem três envolvidos — uma distribuidora internacional, uma distribuidora nacional e a loja na qual a cópia está sendo vendida — e cada um deles coloca em cima do preço a que recebe o produto um lucro de 10%, a coisa fica ainda mais compreensível (todos os valores abaixo são aproximados):

Os R$ 92,71 passam a R$ 101,98 antes mesmo de entrar no Brasil. Aí incidem os impostos, que levam o game a R$ 185,78. A distribuidora nacional então incute seus custos e lucro, aumentando esse valor para R$ 204,38. A loja então embute seus lucros, e o preço que você na prateleira é o de R$ 224,81. Parece familiar? Isto porque nossa situação hipotética é bastante modesta.

Indignação

Você pode estar pensando, a essa altura: “mas isso é uma tremenda pilantragem!”. E com razão, já que o preço mais do que dobrou — o preço final de nosso exercício mental realizado acima é 242,50% maior do que o preço original do produto; sendo que, ao ser vendido por 50 dólares no exterior, a cópia já levou em consideração a produção, fabricação e distribuição do game por lá.

A situação é ainda pior quando consideramos que não existe indústria nacional para substituir os produtos que estão sendo taxados. Ou seja, existe uma proteção a uma indústria praticamente inexistente, que não se beneficia dessas medidas. Se mais games entrassem no Brasil, inclusive, as empresas de fora poderiam instalar-se aqui e trazer tecnologia que seria absorvida pelas companhias nacionais.

Consoles sofrem ainda mais

Já que levantamos o assunto de consoles, vale lembrar que as plataformas sofrem ainda mais do que os games. Isto porque os impostos são mais altos e os custos de transporte, armazenamento e logística em geral para a vinda deles ao Brasil é ainda maior. Façamos algumas contas como as que fizemos para games acima:

  • PlayStation 3 Slim 120Gb nos Estados Unidos — 299,99 dólares — R$ 556,24 (com a cotação de 10/02/10).

Os impostos incidentes sobre as plataformas seguem abaixo:

  • Imposto de Importação - 20%

  • Imposto sobre Produtos Industrializados - 50%

  • PIS/Cofins - 9,25%

  • Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - 18 - 25%

Ou seja, os consoles pagam muito mais IPI e um Imposto de Importação ligeiramente maior. Mas, como são mais caros que um game, o resultado é ainda maior. Sem contar custos adicionais, assumindo mais uma vez que as pessoas trabalhem de graça, o custo sobe para algo em torno de R$ 1367,31 após os impostos. Já é quase três vezes o preço original. No entanto, existe um porém.

Se verificarmos o preço de um PS3 Slim em diversas lojas, ele é encontrado por algo em torno de R$ 1399,00. Ou seja, a margem de lucro em cima deles é bem menor, e os custos são aliviados através da produção em massa. Além da política de ganhar dinheiro em cima de games, e não de consoles, obviamente.

Se adicionássemos os lucros e custos dos intermediários, o preço subiria ainda mais! Ou seja, embora não tenhamos nenhuma resposta oficial, imaginamos que os consoles são vendidos aos distribuidores internacionais a um preço inferior ao que vemos acontecer com os game; cujo preço é proporcionalmente muito maior para nós, se comparado ao de consoles.

Mas nós entramos direto nos cálculos e mostramos muitos números, sem dizer por que eles são desse jeito. Então aproveitemos a nossa deixa sobre a indústria nacional e passemos a uma breve explanação sobre a razão de ser de tanta tributação sobre um de nossos hobbies favoritos.

Razões

Quem quis assim?

Como bem sabemos, a indústria da informática é um ramo relativamente novo, especialmente no Brasil. Assim, as leis que discorrem sobre o assunto surgiram, na forma como as conhecemos hoje, apenas na década de 90. A Lei nº 8248, de 23 de outubro de 1991, “dispõe sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras providências”, segundo seu próprio texto.

Nela, existem inúmeras disposições sobre benefícios, incentivos e outras definições do setor, mas deixa de lado os jogos eletrônicos em específico. Por isso, surgiu em 2007 um projeto de lei do deputado Carlito Merss, que visava incluir os games nos benefícios concedidos pela lei supracitada. Ou seja, haveria apoio legal à indústria.

No entanto, o projeto não parece ter ido adiante e infelizmente continuamos a ter uma tributação pesada sobre o mercado de jogos eletrônicos. Segundo o projeto de lei do deputado, o preço de um console pode chegar a 257% do valor FOB — free on board, estilo de importação largamente utilizado e que representa o preço do produto na hora em que está no navio pronto para ser encaminhado ao destino.

A razão principal para tamanha tributação consiste da aplicação de um princípio de direito tributário: o da essencialidade. De acordo com esse princípio, produtos que não sejam essenciais, como o próprio nome indica, sofrem tributação maior. Para exemplificar bem o que quero dizer, basta olhar a portaria nº 21 de 19/12/1996, do Ministério da Indústria do Comércio e do Turismo:

Art. 1º Aplicar medida de salvaguarda, sob a forma de elevação da alíquota do imposto de importação, por meio de adicional à Tarifa Externa Comum - TEC, sobre as importações de brinquedos acabados a seguir relacionados, classificados nos respectivos códigos tarifários, de acordo com o seguinte cronograma:

[...]

9504.10.10 Jogos de Vídeo, exceto peças e componentes para fabricação dos brinquedos desta posição

9504.10.91 Cartuchos, exceto peças e componentes para fabricacão dos brinquedos desta posição

9504.10.99 Outras partes e acessórios, exceto peças e componentes para fabricação dos brinquedos desta posicão

Ou seja, jogar video game não é um direito, muito menos algo essencial ao cidadão brasileiro. E, aos olhos de nosso ordenamento jurídico, é até mesmo menos importante do que outras formas de entretenimento que possuem incentivos e regulamentações muito mais apropriados e bem pensados.

O caminho de um produto

Desde o desenvolvedor até a loja

Um dos objetivos iniciais de nosso artigo era explicar passo a passo o caminho percorrido por um título, desde sua criação até a chegada às lojas de varejo. Porém, inúmeras das empresas brasileiras de distribuição já não possuem assessoria de imprensa ou informações concretas nesse sentido. Portanto, precisaremos adiar e estender um pouco mais a pesquisa para trazer dados concretos.

O que já podemos adiantar é que o caminho é longo, e cheio de obstáculos. Desde a saída do software da empresa de desenvolvimento, o envio a uma empresa que o coloca em discos e cria as cópias, a manufatura das embalagens, a distribuição aos diferentes mercados... Ou seja, realmente é algo que precisa de informações precisas, e não vale a pena trazê-las fragmentadas. Quem sabe em um futuro próximo não conseguimos condensar as informações e trazê-las em formato conciso.

Solução

Existe uma?

Difícil dizer, mas o primeiro passo consiste, sem dúvida nenhuma, de uma análise do cenário da indústria brasileira de video games — realizada pelo próprio governo ou apresentada a ele por alguém. Somente a partir daí poderão ser tomadas decisões sensatas. Com um estudo desse tipo, o governo perceberá rapidamente que os profissionais capacitados que nosso país forma acabam indo ao exterior para encontrar posições dignas de sua formação.

Ao diminuir os impostos e permitir uma maior inserção das empresas e dos produtos internacionais no mercado interno, a custos mais baixos, o governo fomenta a indústria e permite que o consumidor em geral passe a apoiar os esforços genuínos, ao invés de recorrer à pirataria.

Mas esperar que a resposta venha do céu — ou, para ser mais exato, do governo — não adianta muito. O esforço deve partir principalmente das pessoas envolvidas no ramo, na forma de cobranças e apoio àqueles que têm o poder de mudar alguma coisa. Até lá, vamos continuar a pagar muito mais ao nosso governo do que às pessoas que de fato criaram o produto.

DICE revela novos detalhes de Bad Company 2.

Patrick Bach, da DICE — estúdio responsável pela franquia Battlefield — revelou que Battlefield: Bad Company 2 contará com conteúdos para download a partir do primeiro dia de lançamento, sendo que estes serão disponibilizados digitalmente através de uma loja virtual própria, dentro do jogo.

Os conteúdos serão variados e terão pacotes pagos e gratuitos, que devem expandir a campanha em muitas horas de jogos. Bach comentou: “Vemos o jogo como o primeiro passo de uma experiência muito maior. Temos a loja ‘in-game’ na qual você pode baixar conteúdo gratuito ou comprar novos pacotes de extras.”

"Eu vou, eu vou, pra panca agora eu vou!"Bach também confirmou que a versão para PC de Bad Company 2, oferecerá suporte para a nova linha 3D estereoscópico da Nvidia, como já havia sido cogitado anteriormente:

"Temos gráficos com suporte para o DirectX 11 e todas as principais placas de som e vídeo, inclusive a nVidia's 3-D..."

O executivo também aproveitou para anunciar um modo de jogo hardcore, voltado para os jogadores “profissionais” que buscam por verdadeiros desafios. Neste modo os servidores assumem algumas mudanças removendo vários elementos da tela e aumentando significativamente o dano causado pelas armas, tornando a experiência muito mais realista.

"Hardcore significa dano dobrado em todas as armas, ou seja, um tiro uma morte. Além disso, removemos praticamente todos elementos da interface, você não conta com mira na tela, contador de munição e assim por diante, assim a experiência torna-se mais realista e visceral.”

Outra novidade interessante, ainda não confirmada pelos desenvolvedores, é a possibilidade de Battlefield: Bad Company 2 oferecer batalhas contemporâneas e históricas. O texto da ESRB — órgão responsável pela classificação etária dos jogos — referente ao título sugere a existência de uma missão ambientada na Segunda Guerra Mundial.

"No modo single player, os jogadores conduzem missões em uma das ilhas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial avançado para os dias atuais através de combates em selvas, desertos e terrenos nevados...”

Nova aventura de Ezio trará multiplayer online para Assassin's Creed.

A Ubisoft revelou durante a uma conferência para apresentar seus relatórios financeiros que a continuação de Assassin's Creed II — não estamos falando de Assassin's Creed III ou de um novo pacote de expansão, mas de um novo título, paralelo ao segundo — será ambientado na "cidade eterna", Roma.É uma boa hora de ir para Roma!

Aparentemente Ezio pretende atacar diretamente o coração da ordem dos Templários, sediados em Roma. Outra informação preciosa que foi divulgada durante esta conferência é que esta nova adição à franquia contará com um componente multiplayer online.

Segundo Yves Guillemot, chefão da Ubisoft, tentou esclarecer um pouco a estrutura da série. Esta nova aventura será um jogo independente, que expande a história de AC2, mas não é necessariamente a terceira e conclusiva parte da trilogia Assassin's Creed.

PS3 com tecnologia 3D até o fim do ano

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Em breve, os usuários do Playstation 3 poderão assistir filmes 3D em Blu-ray e até mesmo jogar jogos em três dimensões. Segundo a Sony, ainda em 2010 a tecnologia deve chegar ao console.

Em entrevista para o site Pocket-lint, o diretor do departamento de marketing e hardware da empresa, o John Koller, revela que a novidade chega junto com o lançamento da nova linha de TVs LCD Bravia compatíveis com a tecnologia 3D.

A Sony informa que o PS3 vai passar por atualizações de firmware para suportar o novo formato. Ainda segundo o executivo, a tecnologia usada na plataforma do console permite modificações, já os players convencionais possuem limitações nesse sentido.

A empresa ainda deve aumentar a capacidade de armazenamento do PS3, adicionar aplicativos e aprimorar as funções no Playstation Network.

Avatar é exibido em 4D na Coréia

A rede de cinemas CJ-CGV da Coréia proporcionou uma experiência diferente para os espectadores de Avatar. Ao invés de assistir o filme em “apenas” três dimensões, a rede exibiu o longa em 4D.
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A experiência oferece aproximadamente 30 diferentes efeitos, entre eles movimentação de assentos, cheiro de explosão, ventos e pingos de água. A idéia do cinema é explorar os cinco sentidos.

O preço dos ingressos em 4D costumam custar até três vezes mais que o ingresso de uma exibição convencional, ainda assim, a CJ-CGV garante que os tickets esgotam com freqüência.
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Rock of the Dead (wii)

Você provavelmente deve conhecer a série The House of the Dead, da Sega, na qual o objetivo era eliminar os zumbis com a famosa Light Gun — pistolas com sensores infravermelhos. Os jogos fizeram — e ainda fazem — muito sucesso nos fliperamas, o que garantiu a longevidade da série.

No DreamCast, a Sega resolveu lançar um jogo da franquia com uma proposta arriscada: o jogador tinha de digitar determinadas palavras no teclado do console para eliminar os oponentes. Estamos falando do famoso Typing of the Dead — considerado por muitos como um dos jogos mais “sem noção” de todos os tempos.

Bem, digitar para matar foi algo que não agradou a todos. Mas, aparentemente, a Epicenter gostou da ideia. Por isso, decidiu anunciar Rock of the Dead. Trata-se de um game com objetivo semelhante ao Typing of the Dead. Mas, em vez de digitar, você terá de destruir em sua guitarra de plástico. Isso mesmo, uma mistura de Guitar Hero com House of the Dead.

O rock da morte

No jogo, você poderá utilizar seus instrumentos de Rock Band ou Guitar Hero como destruidores de zumbis. Basicamente, o jogador enfrenta hordas de zumbis que chegam de modo semelhante à House of the Dead. Cada uma das criaturas terá uma sequência de “notas” que indicam o que você deve fazer para aniquilá-las. Os combos são curtos, e com poucas palhetadas é possível acabar com os zumbis convencionais.

Algumas criaturas podem lançar projéteis sobre seu personagem, o que exige uma manobra evasiva. Para realizá-la, basta pressionar os comandos indicados na tela, que devem exigir apenas uma ou duas batidas na guitarra. Já os inimigos mais poderosos exigem mais cautela, pois trarão combinações mais complexas que devem ser feitas no ritmo preciso da música.

Assim como em Guitar Hero e Rock Band, o jogo oferece vários níveis de dificuldades distintos. Há o Easy e o Normal, indicado para jogadores iniciantes. Fora isso, Rock of the Dead traz também Hard e Expert, os quais são recomendados apenas para quem já está familiarizado com os botões coloridos da guitarra. Na dificuldade mais alta, o jogo aciona os acordes que exigem ainda mais habilidade do jogador, pois é necessário pressionar várias teclas simultaneamente.

A Epicenter decidiu adotar um visual não tão realista, mas com um estilo artístico bem bacana. Além disso, a promessa é uma taxa de quadros por segundo estável, assim como efeitos de luz de qualidade. Mas, certamente será difícil notar a beleza do game durante suas partidas, pois seu foco estará nos comandos que não param de brotar na tela. Felizmente, os espectadores devem viver um verdadeiro show de destruição.

Dividindo o show

Mas, seus amigos não serão apenas espectadores. Rock of the Dead conta com modos multiplayer nos quais é possível entrar e sair a qualquer momento. O game traz modalidades competitivas e cooperativas. Na segunda, os participantes compartilham suas vidas, mas trabalham de maneira independente para ver quem sai com a melhor pontuação. Quem começar primeiro as combinações terá mais chances de obter o melhor score.

A Epicenter promete uma aventura com mais de cinco horas de duração, e ainda garante que os jogadores terão muitos motivos para retornar para o game depois de terminá-lo. Infelizmente, não existe uma grande seleção de músicas licenciadas no game, como em Guitar Hero ou Rock Band. Ou seja, nada de tocar Slayer enquanto detona os monstrengos.

Mas, mesmo assim o jogador deve reconhecer algumas trilhas que aparecem no jogo. O motivo? A Epicenter foi esperta e decidiu criar umas versões “pesadas” da música clássica — algo viável devido ao domínio público das músicas. Além disso, a desenvolvedora também promete algumas trilhas de Rob Zombie e White Zombie para algumas partes do jogo.

Rock of the Dead conta com uma proposta diferente, mas que pode agradar os fãs do gênero musical pela sua abordagem peculiar. O título chegará por um preço mais barato — entre 30 e 40 dólares — e deve ser lançado no terceiro trimestre de 2010, exclusivamente para Nintendo Wii.

Need for Speed Nitro

A ideia da EA para Need for Speed Nitro foi realmente bastante simples e específica: dar um apelo mais casual a uma franquia inegavelmente “hardcore” — um estilo já um tanto casual, convenhamos. Lançado juntamente com outras duas novas empreitadas da franquia — Shift e Online —, Nitro traz para os consoles da Nintendo uma jogabilidade um tanto mais permissiva, juntamente com gráficos que bem poderiam ter buscado inspiração no filme Carros, da Pixar.

Particularmente, a versão para DS, além de continuar a tradição NFS de personalização e velocidades obcenas, ainda faz alguns malabarismos para driblar as limitações técnicas do console. Em outras palavras, esqueça os gráficos em 3D com pretensões ao realismo.

Nitro: quando o hardcore encontra o casual

Mas tudo bem, afinal, não faltaram oportunidades para que a desenvolvedora Firebrand Games aprendesse a lidar com as idiossincrasias do portátil. Para quem não conhece, a softhouse já esteve por trás de diversos projetos para o DS. Apenas para nomear alguns, basta lembrar de TrackMania DS e DiRT 2 — que, basicamente, mais se parece com um Create & Race com apelo arcade.

Com novo visual e, de maneira geral, uma nova atitude, Nitro vem munido da esperança de fazer renascer a franquia no portátil. Tudo bem. Talvez o resultado final não fique à altura da apologia inflamada dos releases de imprensa. Mas, fato é, Nitro realmente não faz feio. Apresenta uma boa sensação de velocidade, um visual bastante adequado — embora algumas derrapadas apareçam aqui e ali —, e as tradicionais opções de personalização.

Aprovado

Do que nós gostamos

Boa sensação de velocidade

Encarar um jogo de corrida em um portátil é sempre uma incógnita. Quer dizer, como será que os desenvolvedores conseguiram traduzir a dinâmica vertiginosa tão característica do gênero para uma versão dentro das possibilidades de um console de mão? Nesse ponto, resultados pelo menos medíocres são sempre esperados.

É, aqui a polícia aparece no meio de uma pista de corrida. E por que não?Mas, pasme, esse realmente não é o caso de Nitro! Mesmo com as limitações de hardware do DS, o game realmente consegue passar uma boa sensação de velocidade. Tudo bem, os mais puristas ou fãs de simuladores provavelmente vão torcer o nariz quando um Ford Focus levantar voo e girar pelo ar. Mas, ei! Lembre-se! É Need for Speed! Realismo realmente não é a ideia aqui!

Prova disso é o sistema denominado “Heroic Driving System”. Trata-se de uma série de movimentos no mínimo inacreditáveis que acrescentam um pouco mais daquela dimensão tipicamente NFS. A execução é realmente bastante simples: em determinados momentos, um minigame de contexto é exibido na tela, e você poderá: pular (isso é sério!) sobre um oponente, girar sobre uma ponte, passar sobre duas rodas entre viaturas policiais, etc.

De maneira geral, os controles são bastante responsivos. Embora nitro e o tradicional “drift” não transmitam propriamente uma sensação de naturalidade, realmente não existem maiores problemas na hora de manter o carro na pista. De qualquer forma, vai um aviso: quem é fã de simuladores pode acabar meio perturbado após ver o seu veículo executando uma curva de 90º a mais de 200 quilômetros por hora.

Ampla variedade de cenários

A versão para DS de Nitro traz uma ampla variedade de pistas, cada qual com um estilo bastante único — embora também bastante estereotipado, como as pirâmides em Cairo. A bem da verdade, nem mesmo no Wii o jogo apresenta tanta variedade de locais, o que é realmente surpreendente.

Não é realista, é NFS!No total, o game traz seis cidades: San Diego, Dubai, Rio de Janeiro, Cairo, Singapura e Madri. Em Cairo, conforme já mencionado, a pista é locupletada por tudo que traduz a imagem do Egito na mídia: areia, esfinges e pirâmides. Dubai traz um complexo sistema de túneis — incluindo um enorme tanque de peixes. Madri traz circuitos mais clássicos, embora sem prescindir de uma verdadeira profusão de cores.

Para completar o apelo dos cenários, Nitro ainda traz diversos trechos denominados “momentos lendários”. Basicamente, são locais “secretos” que conduzem a corrida para locais bastante insólitos, como um portentoso trilho de montanha russa. Nada mal.

Carros e mais carros

Outro aspecto surpreendente na versão de bolso de Nitro é a variedade de veículos. São Dodges, Fordes, Nissans e Renaults como representantes dos veículos que você normalmente vê pelas ruas. Já em um patamar um pouco mais profissional, aparecem verdadeiras beldades automobilísticas como Porsches e Lamborghinis. São nada mais nada menos que 33 carros no total. Realmente, nada mal para um portátil.

Como você já deve imaginar, boa parte desses carros aparece inicialmente bloqueada. Para botar as mãos em alguns dos volantes mais quentes que se tem conhecimento, você terá que atravessar os vários desafios do modo carreira — conforme você confere abaixo.

Colhendo os louros do modo carreira

A coisa toda se desenrola em Nitro no modo carreira. É aqui que você poderá desbloquear novas pistas, novos veículos e também novos desafios. Entretanto, caso você esteja pensando que aqui basta conseguir um bom lugar no pódio, melhor olhar novamente. Além da colocação final do piloto, Nitro também contabiliza os pontos conquistados com objetivos secundários durante as corridas.

Aviso: aqui não basta conseguir uma boa colocação no pódio

Assim sendo, é bom abusar dos “drifts” e do “Heroic Driving System”, que realmente vão pesar ao final da corrida. Além disso, atravessar certos marcadores durante a corrida farão com que as corres do seu carro tinjam o cenário, acrescentando mais alguns pontos ao final.

Mas nem tudo é corrida pura e simples aqui. Cada pista do modo carreira trará um objetivo distinto. Além de “Circuit” — que mais se aproxima de uma corrida propriamente dita —, aparecem como “Knock All” (o último colocado em cada volta é eliminado), Sprint (o clássico desafio “ponto-a-ponto”) e o bem menos tradicional “Smash Countdown”, que convida o jogador a... destruir gnomos ou outras estruturas em determinado período de tempo.

Além do modo carreira...

Caso os objetivos atípicos do modo carreira não façam muito o seu tipo, fique tranquilo; existem ainda o clássico modo arcade — com 22 pistas, todas com o desafio “Circuit” — e um consistente modo multiplayer para até quatro jogadores.

Reprovado

O que espantou o video game brasil... No mau sentido

Um pouco mais de “sintonia fina” não faria mal

Tudo bem, não dá pra esperar muita coisa em termos de textura no DS. E a saída encontrada pela Firebrand — estilizar em vez de apostar em um ambiente 3D potencialmente frustrante — realmente não foi ruim. O problema é que os gráficos de Nitro apresentam uma clara necessidade de refinamento. São “pop-ins” constantes, texturas falhas e movimentos, às vezes, não muito convincentes. Quem sabe uma sequência não seria a solução?

Melhor um jukebox...

Então você é uma pessoa eclética, e não tem problemas com uma coletânea de músicas que misturam coisas como Placebo, Armand Van Helden e Lady Gaga? Tudo bem. Afinal, trata-se da mesma trilha sonora da versão para Wii. O problema é que no DS, durante as corridas, esses sons assumem versões MIDI francamente dispensáveis.

Personalização: a ideia até foi boa

Se a sua ideia de personalização vai além da figura de um jogadore de hóquei, melhor esquecerÉ verdade que personalizações ao extremo sempre foi uma das marcas registradas em NFS. Também é verdade que as possibilidades de customização na versão de Nitro para Wii não fazem feio. Entretanto, as possibilidades no DS são apenas uma sombra pálida da variedade multicolorida do Wii.

Valeu pela ideia, é claro. Mas dificilmente você verá no seu carro personalizado algo realmente único. São bem menos corre, com (obviamente) muito menos definição e apenas algumas possibilidades para aplicação de vinil — boa parte delas com absolutamente nada a ver com corridas, como um jogador de hóquei.

Modo carreira potencialmente entediante

Embora existam diversos desafios, pistas e carros, Nitro pode acabar se tornando maçante após algum tempo, principalmente no modo carreira, no qual a ideia é atravessar três vezes (bronze, prata e ouro) praticamente os mesmos desafios e em todas as pistas. É divertido no começo, mas acaba cansando um pouco. Mas o problema é que, caso você realmente queira novos carros e pistas, essa é a única forma de consegui-los.

Conclusão

Vale a pena?

A versão para DS de Need for Speed Nitro realmente não é ruim. Em termos de controle e sensação de velocidade é até uma surpresa. Também estão aqui todos os elementos comumente associados à franquia, como o estilo “hardcore” — cuja epítome é, sem dúvida, o sistema “Heroic Driving” — e as possibilidades de personalização.

Entretanto, um pouco mais de polimento realmente não faria mal. Sobretudo em relação aos gráficos e ao acabamento, de forma geral. Mas, de qualquer forma, não deixa de ser uma boa diversão... pelo menos durante algumas horas. Em outras palavras, se você é um fã de carteirinha da franquia, talvez valha a pena dar uma olhada. Se não, sempre existem alternativas, como a consistente versão de GRiD lançada para o portátil.


AVALIAÇÃO

6,8
Jogabilidade:
7.5
Gráficos:
6.5
Áudio:
6.0
Diversão:
7.0
Desafio:
7.0

Resident Evil 5 Gold Edition

Resident Evil 5 foi um sucesso. Mantendo a fórmula que tornou seu antecessor um sucesso, a aventura da Capcom trouxe muita diversão sanguinária aos jogadores, que, desta vez, podiam desfrutar da experiência ao lado de um amigo graças ao modo cooperativo.

Recentemente, a Capcom anunciou uma versão Gold do game, a qual contaria com vários extras e duas novas expansões pra a história. Para a felicidade de quem já possui o jogo, os pacotes também poderão ser baixados através dos serviços online de cada console.

O Baixaki Jogos já deixou os usuários informados sobre o primeiro deles, intitulado Lost in Nightmares, que deve trazer toda a essência da franquia de volta para a atual geração. Basicamente, muito suspense em corredores fechados e regados por um clima completamente aterrorizante.

Agora, chegou a hora de destrinchar a segunda expansão: Desperate Escape. Se Lost in Nightmares remete à essência da franquia, a segunda foca na ação ao estilo Resident Evil 4 e 5. Aqui, teremos locais abertos, enxurradas de inimigos e, obviamente, combates repletos de explosões e muita insanidade.

Jill arrebentando

A ação dos REs atuais


Neste episódio, como a Capcom prefere chamar, Jill Valentine e um agente da BSAA, conhecido como Josh Stone, encontram-se e uma missão frenética cujo objetivo é escapar de um local chamado Dodge — uma espécie de fábrica da Tricell, a responsável por todo o caos de RE5.

Na aventura, o jogador encontrará zumbis e mais zumbis em um ritmo que relembra bastante a campanha de Resident Evil 5. Mesmo sendo durante a noite, o desespero será explícito, com a famosa ação além exagerada. Os inimigos, por exemplo, não são muito ameaçadores quando estão sozinhos, mas em grupo a coisa esquenta e o desespero toma conta do jogador.


Quanto aos ambientes, Desperate Escape deve trazer locais como corredores metálicos, escadas e outros níveis tipicamente industriais. Haverá também ambientes mais depressivos, como corredores completamente destruídos e locais com veículos em chamas. O pior de tudo é que nem mesmo nestes momentos os zumbis deixarão você em paz.

Contraste bacana


Velhos conhecidosA expansão contará com diversos inimigos já vistos durante a campanha de Resident Evil 5, como os Majinis convencionais e os monstrengos equipados com serras elétricas. Há também inimigos obesos e extremamente fortes, os quais devem causar muitos problemas ao jogador. A abundância de inimigos será algo insano, por isso é bom optar por estratégias alternativas para poupar munição, atirando em barris explosivos e escapando quando possível.

Sem dúvidas, as duas expansões anunciadas até o momento são bem diferentes. Uma delas é lenta e com o ritmo clássico da franquia, enquanto a outra traz momentos mais intensos e um apelo ao desespero. Os dois episódios estarão disponíveis em Resident Evil 5: Gold Edition, que chega no dia 9 de março. Entretanto, é possível baixar Lost in Nightmares e Desperate Escape nos dias 17 de fevereiro e 3 de março, respectivamente. As datas citadas são para Xbox 360, pois o PS3 receberá os DLCs três dias depois. Não há informações sobre o lançamento para PC.

2010 FIFA World Cup South Africa

Desde 1998, a Electronic Arts vem lançando jogos para cada Copa do Mundo. A estreia, intitulada Road to World Cup 98, gerou bons frutos e depois disso a companhia não perdeu nenhuma oportunidade de retratar o fantástico evento no mundo dos games. Este ano, as coisas não serão diferentes.

A EA revelou 2010 FIFA World Cup South Africa recentemente, e o Baixaki Jogos já informou alguns detalhes do jogo. Felizmente, mais novidades surgiram, e jogo se tornou ainda mais quente. Tudo indica que o game conseguirá trazer gráficos ainda melhores, além de diversos aprimoramentos em determinados elementos. Isso tudo sem deixar de lado o clima de festa característico do evento. Preparado?

Bem-vindo à Copa do Mundo!

Uma das novidades que deixou muitos mais tranquilos veio do produtor do game, Simon Humber. Ao contrário do que se imagina, World Cup South Africa não ficou pronto de um dia para o outro. A companhia se esforçou bastante durante o desenvolvimento do game, algo que levou mais de 12 meses.

Durante este período, a EA diz ter melhorado a jogabilidade, aprimorado a autenticidade visual e capturado toda a atmosfera do torneio. Sem dúvidas, o mais importante é mesmo o primeiro item mencionado. FIFA 2010 já contava com uma jogabilidade excelente, mas tudo deve ficar ainda melhor em World Cup South Africa, graças às diversas melhorias inseridas no título.

É festa!

Segundo Humber, o game terá novidades em praticamente todas as áreas. A EA lista 100 aprimoramentos em passes, chutes, dribles e outros atributos básicos de jogabilidade que estarão presentes no game. Além disso, alguns problemas de FIFA 10, como a tendência dos goleiros avançarem com frequência, facilitando a vida do oponente, também foram reparados.

O esquema forte das cores da África do Sul também deve ser retratado com fidelidade em World Cup South Africa. A EA incorporou toda a estética no game, algo que deve resultar em uma atmosfera alegre e tipicamente vista nas Copas do Mundo. Outra novidade bacana para franquia é presença de alguns torcedores modelados totalmente em 3D — nada de “torcidas de papel”. Em alguns momentos, a câmera do game filmará alguns torcedores empolgados vestindo as cores de sua nação — só faltou o “Filma eu, Galvão!”.

Multiplayer intenso

O sonho dos jogadoresOutra novidade interessante é que, desta vez, será possível ver os técnicos de todas as 199 seleções disponíveis no game. E, talvez o mais importante, quando o jogador for campeão ele realmente se sentirá como um campeão. A EA finalmente decidiu criar comemorações decentes, com direito a levantamento de taça e muito mais.

Um dos elementos mais chamativos de World Cup South Africa são os visuais. Além da já mencionada atmosfera, o título trará texturas e novos efeitos que devem resultar em um show ainda mais belo que o visto em FIFA 10. A iluminação, particularmente, adere muito mais realismo aos jogadores, assim como a textura de grama que se demonstra ainda mais convincente.

Este será o primeiro jogo envolvendo a Copa do Mundo da FIFA com modalidades online. Mas, infelizmente, até o momento os detalhes ainda são escassos. Contudo, o modo multiplayer deve permitir que o jogador represente seu time favorito em partidas contra o resto do mundo. Além disso, haverá um globo interativo com as estatísticas e as novidades relacionadas ao game, as quais serão retiradas diretamente do site FIFA.com. Espere por um modo online de cair o queixo.

2010 FIFA World Cup South Africa tem tudo para ser um excelente jogo de futebol. Além de trazer a qualidade dos jogos da série, o game ainda consegue capturar toda a essência de uma Copa do Mundo, graças aos gráficos alegres e a outros detalhes extras, como as comemorações, por exemplo. A jogabilidade também ganhou melhorias, tornando o título ainda mais promissor. O jogo será disponibilizado no dia 30 de abril nas plataformas Xbox 360, PlayStation 3, PSP e Wii.