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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dev Kits de suposto Nintendo DS2 já podem estar nas mãos das desenvolvedoras.

Já faz tempo que não temos o lançamento de uma grande atualização no mundo dos consoles portáteis. A Nintendo revitalizou o DS com as versões Lite e DSi enquanto a Sony fez atualizações e o modelo “go”, mas ambas mantiveram a mesma base e especificações técnicas muito similares.

O surgimento de sucessores agora parece inevitável, com os modelos atuais ficando defasados em termos de poder de processamento e com centenas de rumores apontando para contratos com fabricantes e desenvolvedoras para testes em novos equipamentos.

O lado “Nintendo” das coisas

A onda de especulações está mais forte em relação à Nintendo, com muitas fontes citando que uma seleção restrita de desenvolvedores já está testando o novo console portátil. O nome mais notável é o da The Pokémon Company (obviamente responsável pelos títulos do universo Pokémon).

Além de mais capacidades gráficas, é provável que um “DS2” carregue sistema de acelerômetro embutido (similar ao encontrado no iPhone e no Dual Shock 3). Uma patente recente registrada pela Nintendo sugere até mesmo a presença de vibração — não se sabe ainda se no próprio console ou somente na Stylus.

Ainda mais lenha na fogueira

Shane Bettenhausen, um dos diretores de negócios da Ignition Enterteinment, citou durante o último Podcast da 1UP que ele aposta no anúncio dos novos portáteis como o grande assunto da E3 deste ano. Ele ainda foi adiante, dizendo que acredita em uma proximidade bem maior entre as capacidades das máquinas nesta “rodada”, de modo que a maior diferenciação entre elas será dada pelos lançamentos exclusivos.

Como de praxe, a Nintendo só se pronuncia para a mídia afirmando que tudo não passa de boato e que eles não emitirão outros comentários. De qualquer maneira, é provável que não tenhamos nenhum anúncio em breve. Ao menos não antes da E3 2010 ou da própria Tokyo Games Show, como já indicado por Shane.

Saiba como funcionarão os jogos e a Live no Windows Phone 7

Para quem não sabe, a Microsoft exibiu durante o Congresso Mundial de portáteis — que rolou no dia 15 deste mês — uma grande novidade: o sistema operacional Windows Phone 7 Series, que carrega consigo recursos de tirar o fôlego e especificações mínimas para a construção de celulares que o carregarão.

Mas o que é que isso tem a ver com o mundo dos games? Tudo, afinal de contas a empresa planeja transformar os pequenos aparelhos certificados em verdadeiras centrais de jogos, começando pela presença do serviço Xbox Live embutido.

Acesso livre e imediato

A Xbox Live funcionará nos celulares principalmente como uma central de acesso, permitindo que os jogadores cadastrados tenham acesso aos seus avatares, achievements (conquistas), e perfis de uso. Os amigos e usuários mais populares também podem ser visualizados, em partes graças ao feed Spotlight, que mostra o que há de mais relevante no momento.

Jogos para todos os gostos

Mas é depois do mero acesso que vem a fatia mais recheada de todas: a Microsoft lançará muitos jogos para o aparelho (de modo similar ao visto com os iPhones), sendo que alguns deles carregarão conquistas, modalidades online entre aparelhos e gráficos de ponta, graças ao já citado requerimento de processamento para os celulares certificados.

Além dos jogos dedicados, haverá o lançamento de outros em formato multiplataforma, permitindo que os jogadores do PC, por exemplo, se conectem com os do Xbox 360 e dos celulares, integrando todos os públicos em um só local.

Este plano da Microsoft abre portas também para a interação entre versões. Seria possível, por exemplo, que os itens obtidos pelo jogador em uma versão portátil de um game fossem automaticamente passados para a versão do console, agindo como um recurso extra, incentivando ainda mais as partidas entre plataformas. Seria algo similar ao visto entre jogos do PSP e do PS3, nos quais um influencia o outro (caso de Gran Turismo e de Resistance).

Jogos da Live no celular? Por que não?

Promessa para o futuro

Ao todo, já são mais de 23 milhões de jogadores com contas registradas no serviço da Xbox Live. Se somarmos esta quantia à possibilidade de venda de milhares de modelos de aparelhos — em praticamente todas as operadoras telefônicas do mundo — baseados nas especificações propostas pelo Windows Phone 7, o que restará à Microsoft é um mercado enorme, muito mais vasto do que o encontrado pelas desenvolvedoras focadas no iPhone, no PSP e no Nintendo DS.

Agora, saber se tudo correrá bem ou não é praticamente impossível. Temos que aguardar para ver qual vai ser a taxa de adoção do sistema operacional e que respostas virão das rivais. Novos modelos de consoles portáteis e de iPhones? É bem provável que sim...

Sonic the Hedgehog 4 em 1.

Sonic the Hedgehog 4 está programado para ser lançado no terceiro trimestre deste ano. O jogo será a continuação do antigo Sonic the Hedgehog 3, mantendo o padrão de gráficos bidimensionais aliados ao estilo tradicional de design da série.

A principio, o título estará disponível em quatro episódios separados, ou seja, o consumidor precisará comprar os episódios um por um. Todavia, a Sega realizou cinco marcas registradas com o nome Sonic the Hedgehog 4. Os quatro episódios e um quinto registro ainda não esclarecido.

O rumor criado pelos fãs da franquia é que haverá uma quinta versão do jogo com todos os episódios inclusos. Há outras teorias que acusam tratar-se de uma versão para iPhone, por exemplo. De qualquer forma, nada de informações oficiais por enquanto.

Cinco jogos da Capcom com descontos de 50% na PSN.

Prepare seus bolsos para muitas compras, pois a Capcom realizará cinco semanas seguidas de promoções para jogos vendidos na PlayStation Network! O anúncio foi realizado durante a semana passada no Blog oficial da Sony, tendo a promoção começado já no dia 18 deste mês.

Os cortes de preço são datados, isto é, para cada semana um jogo receberá o desconto de 50% em seu valor total. Até amanhã o jogo da vez é Marvel vs. Capcom 2, que está sendo vendido por apenas US$ 7,49. Nas semanas seguintes teremos Super Street Fighter II Turbo HD Remix, Super Puzzle Fighter II Turbo HD Remix, Age of Booty e 1942: Joint Strike. Confira o cronograma e os respectivos preços na lista abaixo:


John Diamonon, o autor da postagem, continuou a mensagem com inúmeras premiações para os usuários que postam no blog da Sony. A triste notícia é que só podem participar destas rodadas de bônus aqueles que moram nos Estados Unidos. Bem, fica para a próxima! Enquanto isso nós aproveitamos as promoções...

Epic Mickey em mais plataformas? Quem sabe.

Quando Epic Mickey foi anunciado oficialmente, o mundo dos gamers ficou literalmente dividido. Metade comemorava a volta do mascote à sua antiga forma e a escolha do Nintendo Wii como plataforma exclusiva de lançamento, com direito a controles por gestos e outras características especiais.

A outra metade partiu para o ataque, lamentando o lançamento exclusivo do game no Wii e pedindo pelo lançamento no Xbox 360 e no PlayStation 3. Bem, como a intenção era justamente aproveitar os movimentos, a Disney não tinha escolhas, mas agora temos no horizonte o Project Natal e o Arc, os novos controles da Sony.

Mudanças de perspectiva

Falando durante a Dice Summit 2010, Graham Hopper — um dos executivos da companhia de desenvolvimento — abordou justamente esse ponto, mencionando que se o desenvolvimento do game tivesse sido iniciado seis meses depois as decisões teriam sido bem diferentes.

Ele continuou seu discurso, falando que o Wii possui uma grande audiência e que eles estão otimistas com relação ao sucesso do título, mas que isso não exclui a possibilidade do lançamento em outros consoles. Epic Mickey com mais detalhes e resolução HD? Sim, por favor!

Domínio Motorstorm3.com é registrado pela Sony.

Você curte corridas off-road, lama e muita pancadaria? Então é melhor ir preparando o espírito para a velocidade, pois a divisão europeia da Sony registrou recentemente o domínio motorstorm3.com, dando a entender que uma continuação de verdade de Motorstorm — e não um mero Spin-off como Arctic Edge — está a caminho.

Este registro ocorreu logo depois da reestruturação dos estúdios Liverpool — responsável pela franquia WipEout — e da Evolution, que foram combinados em uma única sede por “razões de redundância” como alegado pela Sony.

Por ora, quem tentar acessar o site registrado será redirecionado imediatamente para a página oficial da companhia, uma vez que ainda não há nenhum conteúdo liberado ou anúncio oficial.

Criterion pode estar trabalhando em novo SSX.

Você curte jogos de Snowboard? Então aí vai uma ótima notícia: a edição mais recente da OPM (Official PlayStation Magazine) reportou que a equipe da Criterion (responsável por Burnout) está desenvolvendo — além do próximo Need for Speed — um novo título da franquia SSX.

Não foram fornecidos quaisquer detalhes, mas a informação coincide com as palavras de Alain Tascan (EA Montreal), que afirmou em setembro que a franquia de esportes seria revivida em breve. O último SSX foi lançado no Wii, o que abre espaço para as especulações em termos de plataforma: é provável que o game venha também ao PlayStation 3 e ao Xbox 360 dessa vez.

Kingdom Hearts 3? Ainda não, ao menos de acordo com Nomura.

É fã de Kingdom Hearts? Já fechou todos os games — inclusive os spin-offs Birth by Sleep e 358/2 Days — e aguarda pelo terceiro game principal da franquia? Bem, é melhor ter paciência, pois o próximo jogo que virá da série ainda não será Kingdom Hearts III...

O que confirma isso são as próprias palavras de Tetsuya Nomura, o criador, que disse em entrevista à equipe de reportagem da revista japonesa Famitsu que o próximo capítulo da série não será focado em Sora (o personagem principal da trama), mas sim em outro que teve um papel vital no desenrolar dos fatos.

Kingdom Hearts anual

Nomura ainda afirmou esperar doravante que os jogos de Kingdom Hearts sejam lançados todos os anos (provavelmente sob a forma de histórias paralelas, como visto nos portáteis). Entretanto, quando indagado diretamente a respeito de Kingdom Hearts III, ele se recusou a comentar, principalmente em relação a uma possível previsão de lançamento.

Mas a notícia mais triste que saiu dessa entrevista foi mesmo para os fãs de Final Fantasy: o episódio Versus XIII, exclusivo para PlayStation 3, pode perder a oportunidade de ser mostrado durante a E3, por não estar suficientemente pronto.

Jogo de Toy Story 3 é anunciado como um sandbox.

Há pouco tempo a Disney anunciou o desenvolvimento de um game sobre o filme Toy Story 3, revelando apenas um conceito interessante de jogabilidade no modo Toy Box (ou Caixa de Brinquedo, em português).

Parece que a jogabilidade do título será algo parecido com LBP, permitindo que os jogadores criem suas próprias aventuras a partir da sua caixinha de brinquedos.

A ideia surgiu, segundo o vice-presidente do estúdio Avalanche Software, John Blackburn, a partir de um fato que as crianças conhecem muito bem: a única coisa necessária para dar vida a brinquedos é imaginação.

O jogo de Toy Story 3 será lançado para PS3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii, PC e PSP no dia 15 de junho no território norte-americano. Já o filme estreia no Brasil dia 25 de junho, deixando que os fãs assistam à animação antes de partir para o game que seguirá uma história diferente.

Muitos jogos e pouco tempo. Adeus vida social.

Está difícil. Cada vez mais difícil. “Very Hard”, para se apropriar à linguagem que você está acostumado. E não, não estamos falando exatamente do nível dificuldade para completar os games, mas sim da dificuldade em completar os games. Mas, como assim? “Se você está com problemas, procure um detonado!”, você deve estar pensando.

Bem, mas aposto que você ainda não terminou o primeiro Mass Effect e já está com o segundo em mãos, pronto para destruí-lo. O mesmo pode estar acontecendo com BioShock e sua sequencia, ou talvez com as novas expansões de Grand Theft Auto IV. Não está vendo o problema? Pois é, meu caro amigo, nós estamos sendo bombardeados por um avião de grande porte chamado “Indústria dos Games”.

Mas o que há de errado nisso? Provavelmente nada, se cada dia durasse umas 60 horas. A cada semana, praticamente, jogos bons e jogos excelentes se tornam disponíveis. E como você fica? Babando, é claro. Na realidade, você já estava babando com o game anterior, mas a cruel indústria não perdoará quem ficar para trás — pelo menos é isso que somos insinuados a pensar.

Por isso, digo adeus a minha vida social. É fisicamente impossível dar conta de todos os jogos bons e excelentes que são lançados e ainda poder estudar, trabalhar, sair com os amigos e namorar. Nem Kratos conseguiria. Afinal, são tantos jogos para jogarmos, tantas missões para completarmos e ainda temos uma vida lá fora. Eu avisei: Very Hard.

Infinitamente mais difícil que Ninja Gaiden 2

O pior ano de sua vida

Espera aí, video game brasil ficou louco?

Calma, não se assuste. Nós dissemos que 2010 é pior ano de suas vidas por um simples motivo. Este ano tem tudo para ser um dos períodos mais importantes da história dos video games. Temos muitas, mas muitas novidades chegando em 2010, incluindo diversos jogos da lista dos mais esperados desta geração e ainda os controles sensíveis à movimento do PlayStation 3 e Xbox 360.

O problema? Tempo. Tanta novidade, tantos jogos alucinantes e apenas algumas horas por dia. E, o pior de tudo, é que isto parece ser um problema exclusivo desta geração. Vamos analisar as gerações passadas para que você possa entender melhor. Mas antes, confira uma uma bomba de nostalgia e uma perfeita ilustração para este especial:

Das fases para os capítulos

A mudança que afetou nossas vidas

Voltando algumas décadas, durante a época do Super Nintendo, por exemplo, o mundo também contemplava alguns títulos de excelente qualidade. Super Mario World, Zelda, Street Fighter II e diversos outros eram sinônimo de diversão para os jogadores. Mas, a grande diferença desta geração é que o intervalo de lançamento entre um jogo excelente e outro era muito maior, permitindo aos jogadores desfrutar com mais calma dos grandes games.

Além disso, a própria estrutura dos jogos mudou drasticamente. Anteriormente, tínhamos jogos que realmente poderiam ser classificados como jogos. Você contava com certo número de fases e tinha de passar por diversos desafios até completá-los. Basicamente, o tempo de duração dependia da habilidade do jogador. Sendo assim, um game poderia durar 20 ou 100 horas, conforme o jogador.

Atualmente, os games contam tramas mais elaboradas e uma narrativa cinematográfica. Obviamente, nem todos são assim, mas esta é a tendência que está sutilmente se instalando em cada título que chega ao mercado. Com isso, não definimos mais um jogo pelo seu número de fases (desafios), mas sim pelas horas necessárias para completá-lo. Hoje temos jogos capazes de contar verdadeiras histórias, os quais, mesmo não sendo difíceis, exigem dezenas de horas para serem finalizados.

Quem não conhece Niko Bellic?

Querendo ou não, nesta geração cada jogo sugará, no mínimo, 10 horas de seu tempo. Além disso, os games estão muito mais versáteis, trazendo conteúdos extras e um componente que se tornou quase essencial para os jogadores: o modo multiplayer. Mas, isto não é tudo. Ainda temos mais três problemões.

Três é demais

E ainda temos os portáteis!

Vejamos, em 1993 tínhamos dois consoles à disposição: o Super Nintendo e o Mega Drive. Ambas excelentes plataformas, mas o mundo era dominado pela Nintendo. Mesmo assim, alguns jogadores contavam com os dois consoles para suprir suas necessidades. Na geração seguinte, a Sony e a Nintendo disputavam com PlayStation e o Nintendo 64, travando outra batalha. Na era dos 128 bits, o PlayStation 2 dominou praticamente sozinho a geração.

Basicamente, até esta geração, a indústria oferecia uma ou duas opções de plataformas e boa parte dos jogadores se contentava com apenas um video game. Mas, atualmente, as coisas estão mais complicadas. Temos dois consoles com capacidades praticamente iguais, o PlayStation 3 e o Xbox 360, que se diferenciam apenas pelos exclusivos e outros pequenos detalhes. Então, qual dos dois escolher? Pergunta difícil. O jeito, para muitos, é pegar as duas plataformas — principalmente pela necessidade de jogar os exclusivos.

OK, então agora você tem um PlayStation 3 e um Xbox 360. Entretanto, há outro console nesta parada: o Nintendo Wii. Conhecido por todos, esta plataforma é mais indicada para o público casual, mas também agrada os “hardcores” que desejam aliviar as tensões. Sendo assim, temos uma plataforma diferente, a qual também pode se tornar um sonho de consumo — e uma consumidora de seu tempo.

Sim, temos três plataformas de qualidade e parece não haver como escolher apenas uma delas. No PlayStation 3, você tem franquias excelentes como God of War, Gran Turismo, Uncharted e diversas outras. Na “Caixa”, Gears of War, Halo, Forza e Mass Effect dominam, além de outros títulos. No Wii, há uma enxurrada de games para todos os gostos, incluindo clássicos estrelados pelo famoso encanador bigodudo. Para piorar a situação, existe outra máquina: o PC. Mas essa é outra história...

Cole não ficou feliz ao saber que ainda tem 20 jogos para fechar

Não há como negar que cada console tem suas vantagens e desvantagens, mas nenhum pode ser considerado como o Rei absoluto. Fora as plataformas de mesa, a indústria também apresenta dois pequenos grandes video games, os conhecidos portáteis. E não pense que pelo tamanho estes brinquedinhos não serão capazes de sugar seu tempo.

Ao contrário do que ocorria antigamente — quando os portáteis eram apenas mini games, com exceção de raros títulos —, os consoles de bolso possuem um potencial absurdo, trazendo tramas tão elaboradas quanto dos grandões. É possível que um jogador aficionado, por exemplo, viva somente com portáteis, desfrutando de títulos de excelente qualidade e acompanhando o lançamento periódico de outros grandes games.

Sim, nós falamos que estamos vivendo uma situação difícil. Três excelentes consoles de mesa e dois portáteis o aguardam. Será que você vai dar conta de tudo? Este é o maior “problema” desta atual geração: muita areia para nossos humildes caminhõezinhos. É claro que não há problema nisso, pois é sempre bom receber bons jogos. Mas, obviamente, temos que pagar por isso — a não ser que você jogue do lado obscuro da Força, o que não é nada bacana.

Game Over para sua mesada

A parte mais difícil

Duas casas, três carros e uma piscina de bolinhas. É isto que conseguiríamos comprar se tivéssemos não tivéssemos utilizado nossa grana nos games. OK, talvez somente uma casa e dois carros, na realidade. Seja o que for, uma coisa é certa: gastamos muita grana com os games.

Tudo isso foi recompensado, é claro, pois diversos games são acompanhados com belas lembranças de nossa infância. Ainda hoje, investir em jogos é uma boa, pois o entretenimento é praticamente garantido — a não ser que você compre Vampire Rain, aí seu dinheiro foi mesmo pro lixo.

Um jogo de PlayStation 3 ou Xbox 360 custa cerca de 200 reais, e a cada semana temos trezentos títulos sendo disponibilizados — sem contar os mil quatrocentos e noventa e dois jogos lançados digitalmente. Se você não é o filho do Bill Gates, então você deve estar tendo dificuldades para acompanhar esta febre.

Conforme mencionamos anteriormente, o intervalo de lançamento entre um jogo excelente e outro é extremamente curto se comparamos aos padrões das gerações atuais. Se, hipoteticamente, um jogo bom é lançado a cada semana, você gastaria cerca de R$ 800,00 por mês com seu PlayStation 3. No final do ano, R$ 9.600,00 estarão em sua prateleira, mas no formato de discos — agradecimentos à calculadora.

Mais grana que qualquer tesouro de Uncharted

Vamos a outro exemplo, mais comum. Se você possui apenas um console e decide comprar um jogo por mês, no final do ano você terá gasto a bagatela de R$ 2.400,00. Muita grana, não é mesmo? E isso acontece constantemente, e o valor pode ser facilmente ultrapassado pelos jogadores mais intensos.

Já falamos que as coisas estavam difíceis? Mas, alguns jogadores insistem em dizer: “Ah, vou comprar esse jogo depois, quando o preço estiver mais acessível”. OK, isto pode até acontecer, mas se você esperar terá grandes chances de perder uma fantástica edição limitada para colecionadores — e também ficará perdido nas conversas com seus amigos gamers. É, vida dura.

Falando nisso, outro elemento perigoso desta geração são as famosas Pre-Orders (pré-compra, por aqui). Algumas vezes, o jogador mal viu vídeos ou análises de um jogo e já decide comprá-lo, sem saber se o game é bom ou não. O motivo? Uma camiseta, um item ou qualquer bonificação exclusiva para quem fizer a pré-compra — além da fé e da confiança na franquia, é claro.

O Baixaki Jogos já fez um artigo comentando se estamos ficando loucos pelas Pre-Orders, pois muitas vezes a vantagem não é exatamente uma vantagem. Depois desta afirmação, acredito que estamos mesmo ficando loucos. Falando nisso, eu juro que vi um Locust entrando no bueiro ontem.

E ainda tem mais

Sucção infinita?

Bem, conforme você deve ter percebido este especial foi feito para ilustrar como estamos vivendo em tempos “difíceis”, no qual somos vítimas de uma verdadeira enxurrada de excelentes títulos em uma geração que nos deixa sem rumo — e sem grana. Mas, o crescimento do mundo dos games parece estar longe de ver um fim.

Além das novidades que devem chegar em breve, nós também temos outras áreas desse incrível universo a serem exploradas, como jogos e video games do passado, por exemplo. Ou seja, além de “gastar” com o que está por vir, você também terá de desembolsar uma graninha para os games que perdeu.

Sim, a indústria do entretenimento eletrônica é gigante, e não para de crescer. Isto é excelente para todos nós, mas o cuidado e a administração na hora de comprar seus jogos estão cada vez mais cruciais. Além disso, você não pode se esquecer da sua vida social — dica: tenha cuidado com Demon?s Souls.

Um dos jogos mais viciantes de todos os tempos. Cuidado

Boa Sorte!

Estamos aqui para ajudar

Então, agora que você já sabe do poder da indústria, temos um conselho básico: fique ligado no Baixaki Jogos. Certamente, as análises, notícias, prévias e o restante do conteúdo do site serão essenciais para esta batalha. Caso contrário, você perderá muito mais que sua XP (experiência).

Por último, eu, Xacumpaum, gostaria de exaltar que este problema atinge qualquer um. Atualmente, consigo facilmente elaborar uma lista dos jogos que tenho e ainda não tive tempo de completar.

Vamos lá: Assassin's Creed II, Burnout Paradise, Bayonetta, Batman Arkham Asylum, Flower, flOw, Call of Duty 4: Modern Warfare, Banjo & Kazooie: Nuts and Bolts, Zelda: Spirit Tracks, Modern Warfare 2, Demon's Souls e alguns outros.

Apostamos que você também possui uma lista de jogos que ainda não finalizou graças a quantidade absurda de títulos excelentes que surgem constantemente. Sendo assim, não deixe de compartilhá-la conosco. Vamos nos unir para enfrentar esse chefão tão divertido e prazeroso chamado video game.

Days of Thunder

Para refrescar a memória, Dias de Trovão é um filme de 1990 estreado por Tom Cruise e Nicole Kidman. A história dessa obra é em resumo um Top Gun (outro filme antigo, mas que talvez você conheça) nas pistas da NASCAR e sem os aviões, só carros de corrida.

Agora que você entendeu de qual filme estamos falando, saiba que estão fazendo um jogo ao estilo arcade sobre ele chamado Days of Thunder Arcade. Tom Cruise não quis interpretar o herói para o game, por isso o personagem é baseado e dublado a partir de outro ator qualquer (mas com certeza muito talentoso!).

Não há muitos jogos de corrida sobre a NASCAR no mercado - havendo algumas exceções como o Daytona USA - e talvez isso some um ponto positivo para o título. É claro que GT5 no PS3 oferecerá as corridas licenciadas da NASCAR, com os carros e gráficos de última geração.

Porém as outras plataformas não terão esse luxo, mantendo a estrelinha amarela por honrar o fator "diferencial" no peito de Days of Thunder Arcade. Só para não dar briga: no Forza 3 também é possível personalizar os carros a ponto de parecerem aqueles que são vistos no filme do Cruise.

Querendo ou não, a obra do trovão está sendo desenvolvida para ser simples, para caber no conceito de arcade, sendo divertido e casual. Não é uma grande produção e a ideia de fazer um jogo sobre o filme em questão não é muito brilhante ou ao menos bem aproveitada.

Então, não olhe tão torto para os gráficos e tente imaginar apenas se a experiência poderia ser divertida como jogar em uma máquina de arcade casualmente... E, os carros quebram para valer.

Jogue às vezes, ou uma vez

Alguns aspectos devem interessar aqueles que gostam de um joguinho fácil de jogar, desafiador, divertido, rápido e sem compromisso. Essas são as promessas, contudo nada pode ser provado sem que o BJ tenha testado para dizer se é bom ou ruim (importante lembrar que ninguém é dono da verdade).

Enfim, se você leu até aqui e não entendeu direito como vai ser o Days of Thunder Arcade, um resumo: o game será um jogo de corrida baseado em um filme com o mesmo nome e entre as atrações podemos citar o sistema de danos em tempo real, a NASCAR, vários modos de corrida (incluindo o de Demolition Derby) e o estilo arcade.

A premissa é que será um jogo medíocre, em comparação com outros produtos bons, mas é feio sair falando maldades sobre algo que nem existe e de certa forma foi feito para ser divertido acima de tudo. Só podemos esperar para ver se realmente cumpre o papel de entreter, o que parece possível caso haja bastante bate-bate.

O estardalhaço de Battlefield 3!

Battlefield 3, um estardalhaço! Um tanto subjetivo? Com certeza...É verdade, Battlefield 3 sequer foi oficialmente anunciado até o momento. A existência do título apenas foi confi9rmada durante o último ano, quando John Pleasants, executivo da EA, afirmou entusiasticamente: “aí está um produto realmente promissor” (tradução livre).

Bem, embora maiores informações ainda sejam escassas, eis que surge outro sujeito alardeando sobre as possíveis virtudes da sequência. Segundo o ex-CEO da Dice Fredrik Liljegren, o novo Battlefield pode mesmo ser capaz de fazer um grande estardalhaço. “O que será a versão para PC, Battlefield 3, eu penso que será uma verdadeira explosão; eu não posso dizer nada no momento, mas vai realmente deixar todos espantados!” (tradução livre).

Em relação à concorrência óbvia de Modern Warfare, ele afirma “é exatamente por isso que ele [Battlefield 3] fará um estardalhaço, por que não será Modern Warfare 2, não é a mesma experiência. Bem, de qualquer forma, até o momento a única certeza é: o título encontra-se em desenvolvimento.

Nada realmente confirmado até o momento. Entretanto, após três anos de desenvolvimento, talvez o Sr. Liljegren possa mesmo estar certo. Aguarde novidades.

Nintendo patenteia force feedback para o DS.

A Big N recentemente patenteou o que pode ser tornar o “force feedback” do próximo DS. O esquema mostra um possível efeito de vibração entre a tela do aparelho e a stylus. Se for realmente uma realidade, a novidade pode ser somar com os já mencionados controles sensíveis ao movimento. Mas, tratando-se da boa e velha Nintendo, ainda é tudo uma grande incógnita. Confira o esquema abaixo.

Patente ilustra possível force feedback para DS

Project Natal: novidades, datas e lags.

Com codinome ou não, fato é que o alardeado Project Natal continua sempre dando pano para a manga. A última do portentoso projeto da Microsoft veio na forma de um vídeo em que Jonathan Ross aparece jogando bola com um menino na tela. Só que a impressão não foi tão perfeita assim.

Aparentemente, o Microsoft ainda vai ter que malhar um pouco para tornar o aparato realmente responsivo. Segundo o Ross, o aparelho ainda demora de .08 a .12 de segundo para responder às ações do jogador. Isso significa que, pelo menos no momento, o Project Natal não é capaz de uma captura de movimentos tão realista quanto se pensava. A Microsoft, é claro, garante que tudo será resolvido até a data de lançamento.

Que venha outubro!

A propósito, o próprio Sr. Ross recentemente soltou uma possível data de lançamento para o aparelho. Sem maior precisão, o apresentador mencionou o mês de outubro em uma mensagem via Twitter: “Nata no X Box é impressionante. Não chegou lá ainda, mas eles tem até outubro e se eles realmente arrumarem... o céu é o limite”.

Longevidade: 5 anos

Nem tudo são rosas no reino da captura de movimentos...O executivo responsável pelo Project Natal, Aaron Greenberg, recentemente comentou sobre uma possível perspectiva de vida para o aparato: 5 anos. E mais: prometeu ainda que o nome oficial — sim, Project Natal é apenas temporário — será revelado durante a próxima edição da E3, juntamente com uma penca de novos detalhes.

Realmente inovador?

Bem, isso é o que alardeia também o Sr. Greenberg. “Obviamente nós poderíamos ter feito um controle de movimento se quiséssemos, mas sentimos que seria uma experiência muito menos continuada. Tivemos a oportunidade de fazer algo que realmente traga uma nova categoria de experiência à vida”, afirma o executivo, claramente se referindo a empreitada similar da Sony.

Já a Valve, árdua entusiasta do aparelho, parece agora um tanto mais cética em relação às potencialidades do Natal. “Esperamos que tenha passado o tempo dos minigames”, afirmou Chet Faliszek ao site CVG.com. “Eu estou cansado daquilo [movimentando os braços]. Isso não é mais jogo para mim. Vamos ter alguma interação real”. E acrescenta: “vocês não terão que fazer movimentos com os braços para cortar a cabeça de um zumbi em um cansativo minigame. Isso eu prometo”.

Sendo ou não outubro a data para o lançamento do aparelho, analistas preveem a módica quantia de 50 dólares em território estadunidense. Aguarde novidades.

Ace Attorney Investigations: Miles Edgeworth

Novo Ace Attorney, nova oportunidade de retornar aos móveis de mogno e à formalidade dos tribunais. Ou será que não? Pois é, melhor olhar novamente. Embora Ace Attorney Investigation: Miles Edgeworth retome uma franquia nada menos que consagrada, o “spin-off” toma uma distância segura da fórmula tradicional da série para assumir uma faceta mais, digamos, detetivesca.

Hora de abandonar o conforto dos tribunais!Em outras palavras, nada de ficar confinado às salas de julgamento chafurdando em argumentos sem fim. A ideia agora é perambular pelas cenas de crime, interrogar testemunhas, botar alguma pressão (como de costume), etc. Isso em qualquer lugar, a qualquer hora.

Mas o protagonista de Investigations também traz, por si só, uma nova direção à série. Quem toda as rédeas da moça vendada (sim, a “infalível” Justiça) é Miles Edgeworth. Figura carimbada da série, Miles atuou como promotor em jogos anteriores. Aliás, é exatamente isso que ele faz também em Investigations.

Isso equivale a dizer que, em vez de defender casos praticamente perdidos, você agora terá o papel — muito mais estimulante, convenhamos — de acusar suspeitos, utilizando as lendárias capacidades dialéticas do Sr. Edgeworth para encontrar falhas em argumentos e botar uma série de meliantes atrás das grades.

Mas espere! Investigations não é apenas um Ace Attorney às avessas. Além da possibilidade de controlar Miles através dos cenários, o título ainda lança mão de diversas mecânicas novas — como se verá adiante —, e ainda executa um trabalho primoroso no que diz respeito ao ritmo das histórias encabeçadas pelo promotor. E mesmo os gráficos e sons parecem re passado por uma lima, o que é ótimo. Vamos aos detalhes.

Aprovado

Do que nós gostamos

Juiz Dredd nipônico

Uma das novidades mais interessantes de Investigations, e também uma das primeiras que salta à vista, é a possibilidade de conduzir o garboso promotor Miles Edgeworth através dos cenários, conferindo ao jogador uma liberdade que, se não é total, certamente não tem precedentes dentro da série. Quer dizer, quem jogou título anteriores deve bem se lembrar que a ideia era simplesmente pular de uma audiência em tribunal para outra.

Miles poderá agora perambular pelo cenário, acompanhar o trabalho dos peritos, avaliar cenas de crime e colher evidências. E, é claro, no topo disso, ainda poderá se valer da sua reconhecida capacidade lógica/dedutiva para julgar e sentenciar uma suspeita. Quer dizer, é o se poderia chamar de juiz Dredd nipônico.

Novas mecânicas dedutivas

Mas Ace Attorney Investigation não dá apenas liberdade de movimentação ao protagonista. O título também traz novas mecânicas para desmantelar planos diabólicos e raciocínios falaciosos. E isso começa na perspectiva do jogo: salvo raras exceções, toda a “ação” — por falta de um termo melhor — agora se passa em terceira pessoa. Primeira pessoa só mesmo na hora de examinar evidências.

Para controlar o promotor, vale tanto utilizar o direcional digital quanto (é claro) a boa e velha stylus — a tela inferior traz um esboço da área; basta apontar a direção e pronto. Uma vez próximo a certos objetos, eis que surge a opção “examine”, que permite uma avaliação mais cuidada de um modelo tridimensional do item — um ótimo toque, com certeza.

Já as batalhas lógicas (“cross-examinations”, nos títulos anteriores) continuam basicamente as mesmas. A diferença é que, em vez de um juiz e móveis de mogno ao fundo, agora você poderá ter qualquer configuração como cenário, desde a sala de Miles até um parque de diversão. No mais, é a boa e velha mecânica que vai convidá-lo a encontrar “furos” na argumentação das testemunhas. Cada escorregão dedutivo consome a barra de energia de Miles.

E, por fim, “Little Thief” é o novo dispositivo que permite a recriação de determinada cena de crime através de hologramas. A elaboração do ambiente é sempre baseada no nível de informações e evidências que você tiver à mão. Realmente uma ótima ajuda para encontrar as preciosas contradições do jogo.

Que a lógica prevaleça!

Encontre a ligação correta entre os fatos para não fazer feio perto do seu fã-clube!Uma dos dispositivos mais interessantes de Investigations é o novo “logic” (lógica). Conforme o nome sugere, trata-se da utilização das faculdades lógicas quase sobrenaturais de Miles. Funciona da seguinte forma: você colhe evidências nas cenas dos crimes, analisa e, por fim, concebe fatos isolados. A ideia então é encontrar uma ligação entre esses fatos para então produzir novas evidências. Novamente, erros lógicos consomem a barra de energia — e barra vazia significa “game over”.

A novas jogabilidade de Investigations ainda traz na bagagem “deduce” (dedução). A ideia aqui é bem mais simples: sempre que uma contradição se revelar entre as provas, Miles terá opções preestabelecidas para revelar em que ponto se encontra o raciocínio enganoso. E a barra de energia entra novamente em jogo, é claro. Portanto é bom pensar muito bem antes de escolher uma opção.

Lento porém envolvente

Verdade seja dita: Ace Attorney jamais foi uma série voltada para fãs de cenas de ação. A ideia central sempre foi muito mais intelectual e, por assim dizer, de ritmo bastante lento. São diálogos e mais diálogos, com alguns pouco intervalos, cujo único propósito é desvelar maquinações ardilosas e crimes hediondos. E isso é ótimo, é claro.

Bem, salvo pelos momentos em que Miles investiga as cenas de crime, o ritmo de Investigations mantém exatamente a mesma fórmula. Entretanto, o que poderia parecer tedioso e arrastado é complementado pelo arcabouço histórico muito bem construído. Através de pistas, suspeitos e maquinações insondáveis, Investigation é perfeitamente capaz de manter a atenção e a curiosidade do jogador do começo ao fim — incluindo ainda algumas quebras de linearidade muito bem-vindas.

Mas parte do chamariz da história vem do próprio papel cumprido pelo protagonista. Em vez de se manter na mesma posição segura dos protagonistas anteriores da série, Miles Edgeworth é constantemente parte crucial da trama, aparecendo até mesmo como suspeitos — ou simplesmente despertando o interesse amoroso de alguma “femme fatale”.

Arestas bem aparadas

Dentro do conceito da série, Investigations certamente traz arestas muito bem aparadas no que diz respeito a gráficos e sonso. São personagens coloridos e bem detalhados, belos panos de fundo e cenas de corte totalmente animadas. O fundo musical, embora sintético, cai ainda como uma luva nas cenas mais dramáticas. Enfim, arestas muito bem aparadas.

Reprovado

O que espantou o Baixaki Jogos... No mau sentido

Desafio mediano

Embora resolver os enigmas e encontrar as falhar lógicas dos argumentos traga uma boa sensação de dever cumprido, Investigation não é o que se poderia chamar de desafio intelectual. Existem sutilezas e detalhes que podem escapar a uma mente particularmente desatenta, é claro. Entretanto, a maior parte dos desafios é razoavelmente óbvia — um afrouxamento em relação aos títulos anteriores em alguns pontos.

Movimentação errática

Não que seja via de regra. Mas às vezes, a nova mecânica de perambulação pelos cenários deixa um pouco a desejar. Quer dizer, pode acontecer de você parar em frente e um objeto e Miles deliberadamente analisar o que estiver ao redor. Isso diminui um pouco com o direcional digital — a movimentação é bem menos precisa com a stylus.

Raciocínio pronto

Investigations certamente traz alguns desafios que dão pano para a manga. Entretanto, você, o jogador, dificilmente estará por conta própria. Na maior parte das vezes, você apenas é convidado para resolver contradições um tanto preestabelecidas; sem muita liberdade de busca ou escolha de uma linha de raciocínio. Enfim, não se pode ter tudo.

Conclusão

Vale a pena?

A conclusão é bastante simples: caso você seja um fã da série, Investigations com certeza vai conquistá-lo através das novas mecânicas e possibilidades dedutivas. Vale o mesmo para o caso de você apreciar jogos voltados exclusivamente para trama e histórias densas — o que realmente não falta aqui.

Se você gosta de histórias lentas e profundas, Investigations é um prato cheioEntretanto, assim como acontecia com os jogos anteriores, Investigation não é um jogo voltado para a massa maior de jogadores. Em primeiro lugar, porque qualquer um que tenha mais interesse por cenas de ação vai fatalmente acabar entediado. E, além disso, é necessário ter um inglês pelo menos razoável para não acabar boiando na história e escolhendo opções aleatoriamente — um caminho bem curto para o “Game Over”.

Considerações à parte, Ace Attorney Investigations: Miles Edgeworth é realmente uma boa pedida dentro da proposta bastante particular da série Ace Attorney. Sem objeções!

Lost Planet 2

Gears of War e Resident Evil 5 são alguns dos jogos de ação mais memoráveis desta geração. O segundo, sob responsabilidade da Capcom, trouxe uma fórmula já conhecida e apelou para a cooperação, enquanto Gears inovou e dispensa comentários. Agora, as franquias se misturam em outro jogo: Lost Planet 2. Mas, como assim?

Basicamente, o título contará com as três figuras como personagens jogáveis que terão de ser desbloqueados. E, ao contrário do que muitos imaginam, não haverá mudanças na jogabilidade quando você estiver controlando qualquer um dos três — a mudança é meramente cosmética, mas, mesmo assim, bem-vinda para quem é fã.

Independentemente disto, Lost Planet 2 continua sendo um dos games promissores deste ano. O planeta E.D.N. III será o lar da destruição e do caos, e os humanos terão de enfrentar a resistência local e os perigos de uma fauna desconhecida. A aventura promete ser mais intensa que a primeira, com mais variedade e diversas novidades.

Gears, Resident e Lost Planet?

Recentemente, a Capcom liberou algumas informações sobre como será a progressão do game. Basicamente, o jogo é dividido em diversos capítulos. Estes capítulos contam com vários episódios diferentes, algo semelhante ao que ocorre em alguns jogos da série Resident Evil. O bacana é que, desta vez, o jogador encontrará ambientes distintos, como florestas densas e locais congelados.

Conforme você deve saber, Lost Planet 2 coloca times de até quatro jogadores lutando contra a hostilidade do planeta. Ou seja, você poderá jogar com Marcus Fenix ao lado de Dominic Santiago, Albert Wesker e um pirata qualquer do jogo. É realmente curioso poder notar todos estas figuras juntas combatendo alienígenas.

Mas, aniquilar não é o único objetivo do título. Durante sua jornada você encontrará diversos Data Posts, os quais devem ser ativados para prosseguir. Achá-los não será um problema, graças ao radar do game. Entretanto, acioná-los requer trabalho em equipe, pois os Akrids, inimigos do E.D.N. III, não gostam nenhum um pouco dos humanos.

Felizmente, você pode identificar facilmente o ponto fraco destas criaturas, basta observar os pontos na cor laranja espalhados pelos seus corpos e mandar bala. Isso facilita o combate, e pode ser essencial para sua sobrevivência. Sendo assim, aproveite-se do arsenal de armas e granadas que podem ser encontrados espalhados pelo mapa.

Pronto para a briga?

Simplesmente épico

Como de tradição, o game trará vários chefes de grande porte. Um deles é a Queen Gore Chryatis, uma criatura com diversos membros que pode facilmente acabar com qualquer humano. Você a enfrentará um local cheio de água e o monstrengo ainda poderá congelá-lo facilmente com um de seus ataques, fazendo com que o jogador tenha de movimentar rapidamente o analógico caso deseje escapar.

Felizmente, e novamente, o chefe também conta com pontos fracos que são identificados por cores fortes. Estas dicas estão espalhadas pelos dois braços principais da criatura e também nos outros tentáculos. Além disso, há um ponto fraco principal na cabeça, o qual causará muito mais dano na Queen. Mas, não pense que tudo será fácil. A luta promete ser intensa, pois a rainha ataca constantemente e é extremamente poderosa. Nada que o trabalho em equipe não possa resolver.

Quanto aos gráficos, Lost Planet 2 promete ser estonteante. Na versão demonstrativa, já foi possível perceber que a desenvolvedora realmente deu atenção aos detalhes, criando uma vegetação convincente, efeitos de blur e uma água que se comporta de maneira adequada. Além disso, as explosões, os tiros e os ataques dos monstrengos também são de causa regozijos. A animação dos personagens também não deve deixar a desejar, assim como os detalhes das estrelas de outros games.

Você vai ficar assim, grudado na TV

Falando nas estrelas, muitos jogadores estão se perguntando: Marcus e Dom também estarão no PlayStation 3? Até o momento, a Capcom ainda não deu uma resposta oficial, mas, certamente, isto é improvável. Albert Wesker, entretanto, estará nas duas versões. Quem sabe a Sony não esteja guardando dois personagens exclusivos em sua manga.

Lost Planet 2 está cada vez mais atraente. Tudo indica que teremos um game com um excelente modo cooperativo, graças ao incentivo ao trabalho em equipe. Além disso, a campanha também promete ser intensa, com combates épicos e momentos memoráveis. Resta esperar até maio deste ano, data em que o título chega ao PlayStation 3 e Xbox 360.

Super Street Fighter IV

Se você já conta com alguns anos de idade, então provavelmente ainda deve estar destruindo tudo em Street Fighter IV, game que trouxe toda a essência da franquia para a atual geração, sendo, facilmente, um dos melhores títulos do gênero na atualidade. Felizmente, ainda tem mais. Quem já se tornou um mito no game, agora terá de estudar mais personagens e novos golpes, graças a chegada de Super Street Fighter IV.

O novo game claramente procura manter a tradição da franquia, que gerou diversos jogos com termos como Super e Hyper antes do título. E, conforme ocorria na década passada, muitas melhorias estão garantidas. Além do retorno dos mini games de destruição, Super Street Fighter IV promete trazer muito mais.

Se você acompanha o Baixaki Jogos, então provavelmente deve estar por dentro do game. Entretanto, desta vez vamos nos aprofundar um pouco mais em alguns detalhes do game, como as mudanças dos personagens e outras informações liberadas por Seth Killian, da Capcom. Que comece a luta!

Dez novos personagens e muito mais

Primeiramente, vale lembrar que Super Street Fighter IV terá 10 personagens novos. Segundo Killian, a escolha destes lutadores foi feita com base na resposta dos fãs em relação a Street Fighter IV. As requisições mais populares acabaram entrando no game, o que garantirá a felicidade dos fãs.

Até o momento, Juri, T. Hawk, Dee Jay, Adon, Cody, Guy, Makoto, Ibuki e Dudley estão confirmados, somando 9 lutadores. Aparentemente, o último personagem será Hakan, um guerreiro árabe especializado em agarrões — nada foi confirmado oficialmente pela Capcom.


Uma pequena curiosidade: Dee Jay e T. Hawk foram desenvolvidos juntos com Street Fighter IV, mas acabaram não aparecendo do jogo. O motivo? Ninguém ainda sabe ao certo. Os demais personagens, contudo, foram definitivamente sugeridos pelos fãs.

A pancadaria continua

Entretanto, quem conhece bem a série nota que existe um sério problema nesta lista. Em Street Fighter III, lar de Ibuki, Makoto e Dudley, o sistema de Parry era essencial para a jogabilidade. Como muitos sabem este sistema não estava disponível em SFIV e nem poderá ser conferido em SSFIV.

Felizmente, Killian garante que estes personagens não sofrerão com a ausência deste mecanismo. A equipe de desenvolvimento garante estar realizando uma transição muito bem equilibrada para SSFIV. Basicamente, qualquer jogador que já tenha jogado com os personagens originais não deverá ter problemas em suas versões 3D.

Mesmo assim, os personagens sofreram alguns ajustes — muitos, na verdade. E isto não se aplica somente aos lutadores de Street Fighter III. Killian garante que o time está tentando equilibrar os personagens, fazendo ajustes em cada um dos personagens. Muitas mudanças estão por vir, incluindo alterações sutis, como o shoryuken de Ryu, que agora conta com dois hits, e outras mais pesadas, como os ataques de Guile desta vez mais potentes e um novo golpe para Sagat. Além disso, cada lutador recebeu um novo Ultra Combo, o que deve influenciar na dinâmica dos combates.

Facilitando a vida dos fãs

Nada de sofrimento para desbloquear seus personagensTudo isso, obviamente, para agradar os fãs. A Capcom diz que este é um dos títulos que mais se baseou no feedback dos fãs na história do entretenimento eletrônico. Ou seja, é bem possível que uma de suas sugestões provavelmente apareça no game. Pelo menos é o que esperamos.

A prova disto é a disponibilidade de personagens. Certo dia, algum jogador disse: “Odeio ter de desbloquear meu personagem favorito a cada vez que vou jogar na casa de um amigo”. A Capcom ouviu sua prece e aboliu o sistema em SSFIV. Agora, todos os personagens estarão disponíveis logo de cara, o que quebra um pouco da tradição, mas evita a frustração — essa rima não foi proposital.

E, uma das perguntas que não quer calar: Por que não lançar um DLC em vez de criar um novo jogo? Seth Killian diz que o lançamento de um conteúdo para download chegou a ser discutido, mas o projeto estava tão firme e sólido que a equipe decidiu lançá-lo como game. Em SSFIV, entretanto, é bem provável que os DLCs se tornem realidade em um futuro próximo.

Super Street Fighter IV deve superar facilmente a versão original do game, isso se a Capcom estiver mesmo desenvolvendo o game com base no feedback dos fãs. Novos personagens, novos combates e lutas ainda mais equilibradas são apenas alguns motivos para que os fãs comprem a nova versão, que deve chegar no dia 27 de abril exclusivamente para PlayStation 3 e Xbox 360.

Crysis 2

Crysis é um dos jogos mais impressionantes desta década. A Crytek, famosa companhia responsável pelo desenvolvimento do título, foi capaz de criar uma engine simplesmente fabulosa, a qual gerou gráficos fotorrealistas que estabeleceram um novo patamar para a indústria. Mesmo sendo lançado em 2007, o título ainda é considerado um dos mais belos games, com ambientes de cair o queixo e diversos elementos repletos de detalhes.

A companhia também é conhecida por outros títulos, como Far Cry, que chegou às lojas em 2004, sendo a estreia da companhia, e Crysis Warhead, um spin-of de 2008. Entretanto, todos esperam pela sequência verdadeira de Crysis — e a inauguração de um patamar ainda mais elevado.

Durante a Electronic Entertainment Expo (E3) de 2009, Crysis 2 finalmente foi revelado. E, para a surpresa de muitos, a Electronic Arts, que distribui o game, informou que o jogo também chegaria às plataformas de última geração — PlayStation 3 e Xbox 360.

Após muito tempo, algumas informações concretas finalmente surgem para alimentar a ansiedade dos fãs. Ao que parece, Crysis 2 não cometerá os mesmos erros do primeiro e ainda promete trazer ambientes mais detalhados e mais habilidades ao jogador. Preparado?

Potência máxima

Primeiramente, a Crytek garante que muitos se surpreenderão, novamente, com o poder de sua nova engine, a CryEngine 3. Um vídeo demonstrativo do motor já deixou muitos boquiabertos, exibindo interações no PC e nos consoles de última geração com qualidade inigualável. Com isso, os 600 membros da companhia procuram criar algo que possa aproveitar o máximo de cada plataforma e Crysis 2 deve ser a primeira prova desta beleza.

Mas qual será a trama do game? Se você está esperando por uma nova e densa floresta em uma ilha gigantesca, é melhor ir tirando o cavalinho da chuva. Aqui, teremos ambientes mais urbanos, retratando grandes metrópoles, mas de uma maneira diferente. Tudo está destruído e o jogador viverá os momentos que retratam a vida após um verdadeiro apocalipse.

Quem já jogou games como Fallout 3 e, principalmente, Prototype certamente terá uma boa noção do que será visto em Crysis 2. O game se passa três anos após os eventos do primeiro, retratando o ano de 2023, e tem como plano de fundo um local em específico: Manhattan. A ilha estadunidense está dizimada, os 20 milhões de habitantes esmagados e outros locais do planeta — como Londres e até o Rio de Janeiro — simplesmente não existem mais.

Mas, ao contrário do que muitos imaginam, este não será “apenas mais um jogo pós-apocalíptico”. Pelo menos é o que garante Cevat Yerli, um dos três irmãos responsáveis pela Crytek. Cevat afirma que cada um dos filmes e jogos que retratam um mundo de destruição conta com sua própria visão, e a de Crysis 2 será bem diferente. Bem, parece ser algo difícil de acreditar, mas ao conhecer a Nanosuit 2.0, Cevat parece mais convincente.

O traje está ainda mais impressionante

Você e o caos

Primeiramente, o mundo estará em caos. Humanos lutam entre si pela sobrevivência e por uma mísera quantia de grana, enquanto os alienígenas simplesmente aniquilam nossa raça sem piedade. Todos contra todos. Mas, aparentemente, o jogador passou a ser uma espécie de alvo para os militares, graças a sua famosa Nanosuit 2.0 — o traje do game que fornece poderes inacreditáveis ao gamer. A história gira ao seu redor.

Mas, em vez de Coreanos, como no primeiro game, agora seus inimigos serão os próprios estadunidenses. Como se não bastasse, os oponentes ainda são membros da Crynet Systems, a responsável pela criação de sua roupa. Agora dá pra entender porque eles estão tão bravos. Nós avisamos que pegar a Nanosuit emprestada não seria legal.

Bem, a companhia não divulgou precisamente o motivo de todos estarem buscando o protagonista controlado pelo jogador. Mas, na demo demonstrada pela Crytek, tudo o que se pode ouvir são mensagens de rádio informando os soldados a encontrar “o maldito cara da Nanosuit”. É, você mesmo.

Quem jogou o primeiro jogo não notará muitas diferenças no estilo da roupa. Basicamente, o traje continua igual, com óculos que parecem feitos para esquiadores e fibras externas que imitam a musculatura humana. Mas, agora, ela contará com habilidades muito mais interessantes — o que deve causar ainda mais dor de cabeça aos oponentes.

Novidades para todos os lados

Mas, antes de falar do traje, vale ressaltar que a companhia decidiu dar uma ajudinha aos ETs do game. No primeiro título, muitos reclamavam da audácia dos alienígenas, que não procuravam por cobertura e pareciam desconhecer qualquer tipo de estratégia bélica. Desta vez, tudo deve mudar. Teremos inimigos extraterrestres mais espertos e também mais poderosos.

Voltemos à Nanosuit 2.0. Crysis 2 promete trazer habilidades novas, mas que não farão com que o jogador se sinta em extrema vantagem em relação aos inimigos. Você terá acesso a um novo modo chamado Tactical e também poderá desfrutar das configurações já conhecidas — Strength, Armor, Speed e Cloak. O jogador ainda contará com aprimoramentos para suas habilidades.

A nova modalidade é uma espécie de scanner que permite ao jogador analisar diversos elementos do game. Você poderá, por exemplo, mirar em um inimigo e ver qual arma ele está utilizando, assim como outras informações. Tactical também é útil para cadáveres, trazendo pequenos textos na tela que informam alguns detalhes valiosos sobre quem já passou desta para uma melhor.

Novas habilidades e um novo óculos

O jogo deve trazer uma campanha com cerca de 8 horas, mas também terá diversas missões extras que devem contribuir com a longevidade do título. Além disso, você poderá explorar praticamente toda a Nova Iorque retratada no game, encontrando novos caminhos e inimigos escondidos.

Outra novidade interessante sobre o título envolve a jogabilidade. Agora, os jogadores terão a chance de aproveitar-se de alguns objetos e utilizá-los como cobertura. Aparentemente, o game terá um sistema semelhante ao presente em Killzone 2, que funciona muito bem. Além disso, será possível se inclinar como no clássico Medal of Honor.

Em suma, Crysis 2 tem tudo para ser um excelente jogo. Um novo ambiente, novos e poderosíssimos gráficos e habilidades ainda mais interessantes são apenas alguns dos elementos que o tornam atraente. Em breve, novas informações devem surgir. O título chega ao PC, PlayStation 3 e Xbox 360 no quarto trimestre de 2010. Fique ligado aqui no video game brasil